domingo, 30 de junho de 2013

sábado, 29 de junho de 2013

13/07- USP - Ciência da delinquência

Ciência da delinquência

No dia 13 de julho, sábado, das 8h30 às 17 horas,o professor Roberto da Silva, docente do Departamento de Administração Escolar e Economia da Educação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, discutirá  "Ciência da Delinquência: o olhar da USP sobre o ato infracional, o infrator, as medidas socioeducativas e suas instituições". O evento faz parte da comemoração ao 23º aniversário do Estatuto da Criança e do Adolescente e acontecerá no Auditório da Faculdade de Educação (Av. da Universidade, 108 - Bloco B - Cidade Universitária). O evento é gratuito e não há necessidade de inscrição prévia. Informações: 3091-3342 ou no site http://www.eventos.usp.br/?events=ciencia-da-delinquencia-e-tema-de-palestra-na-fe#sthash.XDjOWvfU.dpuf 

Bud Wilkinson

"Aquele que tentou e não conseguiu, é superior àquele que não tentou." (Bud Wilkinson)

Percy Barnevick- sobre desafios


“As ideias e estratégias são importantes, mas o verdadeiro desafio é a sua execução.”

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Luís de Camões

"Jamais haverá ano novo, se continuar a copiar os erros dos anos velhos." (Luís de Camões)

quinta-feira, 27 de junho de 2013

quarta-feira, 26 de junho de 2013

terça-feira, 25 de junho de 2013

Livros, textos e vídeos de Paulo Freire para download gratuito

Um vasto legado com videos, livros, conferências, palestras e entrevistas estão disponíveis para download gratuito no site Centro de Referência Paulo Freire. São diversas obras do educador que influenciou o movimento chamado Pedagogia Crítica e teve seus livros traduzidos em mais de 20 línguas.
Nascido em Recife no ano de 1921, vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929 – experiência que o inspirou a introduzir, anos mais tarde, o seu método de alfabetização.

Além do download gratuito que o Centro de Referência disponibiliza também é possível interagir com a página e enviar outros materiais do educador para compartilhamento.

Link: http://acervo.paulofreire.org:8080/xmlui

Kalil Gibram

"Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas quando parte, nunca vai só nem nos deixa a sós. Leva um pouco de nós, deixa um pouco de si mesmo. Há os que levam muito, mas há os que não levam nada”.

(Kalil Gibram).

Nota Pública do Conselho Federal de Psicologia sobre PL do Ato Médico

Nota Pública do Conselho Federal de Psicologia sobre PL do Ato Médico

CFP LANÇA CAMPANHA #VetaDilma E REAGE CONTRA APROVAÇÃO DO ATO MÉDICO

banner-ato-medico-ata-nos
Na calada da noite de terça-feira (18/6), o Senado Federal antecipou a ordem do dia e aplicou um duro golpe nos profissionais de saúde com a aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 268/2002, que dispõe sobre o exercício da Medicina, conhecido como Ato Médico. O PL foi colocado na pauta pelo presidente da Casa, Renan Calheiros, e pelo senador Romero Jucá, fruto de mais um acordo fechado com apoio da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
O orgulho da classe médica ao comemorar a aprovação do PL dentro do Plenário do Senado fere não somente a Psicologia, mas todo o paradigma de saúde que o Brasil conquistou na construção do Sistema Único de Saúde (SUS), fortalecendo a ideia de que a saúde é uma construção multiprofissional, que envolve várias atividades.
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) se manifesta, de maneira ainda mais incisiva, por meio da campanha lançada hoje, para que a presidente Dilma Rousseff vete o artigo que atribui ao médico a função do diagnóstico nosológico e da prescrição terapêutica, áreas nas quais não possui habilitação. A autarquia vai dispor de toda sua capacidade de articulação com o governo, entidades ligadas ao tema e sociedade civil para que esse projeto não siga adiante: O Ato Médico Ata-Nos #VetaDilma VETA!
Desde o início de sua tramitação, o CFP e diversas categorias da saúde pública no Brasil se mobilizaram pela não aprovação da matéria, que interfere no exercício de outras profissões da saúde. As ações mais recentes incluem um pedido, realizado em 13 de junho pelo Fórum dos Conselhos das Profissões da Área da Saúde (FCPAS), em reunião com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, sobre a reforma do artigo 4º – o qual estabelece que as competências privativas da atividade médica sejam limitadas à sua área de atuação, a fim de evitar a insegurança jurídica para as demais atividades de saúde.
É importante frisar que não há posicionamento contrário à regulamentação da Medicina. Os médicos podem e devem trabalhar para que a sociedade reconheça as competências específicas destes profissionais. No entanto, isto não pode ser feito em detrimento de qualquer outra profissão na área da saúde.
O PL pretende tornar privativo da classe médica todos os procedimentos de diagnóstico sobre doenças, indicação de tratamento e a realização de procedimentos invasivos e, ainda, a possibilidade de atestar as condições de saúde, desconsiderando a trajetória das demais profissões que constituem o cenário da saúde pública na ótica do SUS.
Igualmente, torna privativa do médico a chefia de serviços, indicando uma hierarquização que não corresponde aos princípios do trabalho multiprofissional que precisa ser construído na saúde. O PL coloca em evidência o interesse corporativista por reserva de mercado. Haja vista que teve origem na Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.627/2001, cujo texto elucida o tema.
O Ato Médico, além de prejudicar a autonomia de cada profissão, impede a organização de especialidades multiprofissionais em saúde. Milhões de usuários sabem os benefícios do SUS e reconhecem o valor de todos os profissionais no cotidiano das unidades de saúde. Hoje, uma série de políticas públicas de saúde, como Saúde Mental, Atenção Básica e outras oferecidas à população, contam com profissionais de várias áreas trabalhando de forma integrada e articulada. As equipes multidisciplinares definem em conjunto o diagnóstico e o tratamento, somando suas diversas visões de saúde e de doença para chegar à melhor intervenção. Os usuários não podem ser penalizados desta forma, perdendo esta possibilidade.
Desde que o Projeto de Lei do Ato Médico foi apresentado pela primeira vez no Senado Federal, em 2002, o CFP luta e se mobiliza para que o dispositivo não seja aprovado da forma como está, uma vez que restringe a atuação dos outros profissionais da área e cria uma hierarquização em detrimento da multidisciplinaridade consagrada pelo SUS.
Ao longo deste período, em conjunto com os Conselhos Regionais e outros conselhos da saúde, participou de inúmeras manifestações. Esse cenário constitui uma atuação histórica, destacada na defesa de temas de interesse coletivo e não corporativistas na área da saúde, como é o caso do PL do Ato Médico.
O CFP sempre esteve à frente das manifestações contra a aprovação desse Projeto de Lei, e permanecerá. Já reuniu milhares de pessoas em atos realizados, em conjunto com outras profissões da saúde, em diversas cidades e capitais brasileiras, promovidos constantemente desde 2004. As entidades da Psicologia continuarão em vigília e mobilizado os diversos atores para que o PL do Ato Médico seja vetado pela líder do Poder Executivo.
Vamos apelar para que a sanção da presidente Dilma Rousseff priorize o consenso das profissões da área da saúde, garantindo a regulamentação da medicina, a autonomia das demais profissões de saúde e, principalmente, a existência do SUS.
 CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA
O Ato Médico não pode ser aprovado! Envie mensagem aos parlamentares e a presidenta solicitando #VetaDilma : http://www2.pol.org.br/main/manifesto_veta_dilma.cfm

Série de Vídeos - Psicólogo no Serviço Público - Saúde

26 de junho, SBPSP: "Testamento Vital - O direito à dignidade" com ERNESTO LIPPMANN



  • O testamento vital é uma declaração escrita da vontade de um paciente quanto aos tratamentos aos quais ele não deseja ser submetido, caso esteja impossibilitado de se expressar.
    Afinal, nos casos mais graves, a medicina vem conseguindo com que os pacientes internados nos hospitais ganhem mais e mais dias de vida. No entanto, em alguns casos, os meios utilizados podem causar sofrimento. Como saber da vontade do maior interessado – o próprio paciente – se ele não tem condições de se manifestar? Como fica a família? Essas e outras questões, bem como seus aspectos éticos, são discutidas aqui, além das razões para a confecção de um testamento vital. Leitura obrigatória para leigos, profissionais do Direito e da área médica.
  • Informações e Inscrições:
    Ernesto Lippmann é advogado militante na área médica, pós-graduado pela USP, foi consultor jurídico do Conselho Regional de Medicina de São Paulo e professor da Faculdade de Direito da PUC. É autor de vários livros jurídicos. Proferiu inúmeras palestras em congressos médicos e jurídicos, sendo convidado para debater temas médicos por entidades representativas como Associação Paulista de Medicina, Unimed, Ordem dos Advogados do Brasil e Associação Paulista de Magistrados.
  • Local:
    Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo
    Av. Dr. Cardoso de Melo, 1450
    1º andar  04548-005  São Paulo
  • Taxa de Inscrição:ENTRADA FRANCA

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Mario Sergio Cortella


“Eu não posso, como cidadão, habituar-me a, em vez de fazer o que eu tenho que fazer, apenas reclamar.”

  

25 de Junho - Seminario On Line Saúde Mental e Direitos Humanos

INFORMAÇÕES GERAIS

Data: 25 de Junho de 2013
Local: : Auditório do Centro de Convenções
Horário: : das 9h00 às 17h00
ORGANIZAÇÃO
GRUPO DE PESQUISA “SAÚDE COLETIVA E SAÚDE MENTAL: INTERFACES”

O Grupo Interfaces é coordenado pela médica sanitarista e professora doutora do Departamento de Saúde Coletiva, Rosana Teresa Onocko Campos, se constituiu em 2003 e realiza discussões teóricas sobre a temática das políticas públicas de saúde mental, enfatizando a avaliação dos centros de atenção psicossocial e os novos arranjos na organização da atenção básica em saúde.
É composto por estudantes de graduação e pós-graduação nas mais diversas áreas da saúde, tais como, medicina, psicologia, terapia ocupacional, enfermagem, assistência social e farmácia. A metodologia utilizada pelo grupo é a de pesquisa qualitativa e participativa.
Faz parte do diretório dos grupos de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), seguindo a linha de pesquisa Gestão e Subjetividade em Saúde: estudos das práticas e políticas de saúde. Tal linha pretende analisar e compreender as práticas e processos de produção em saúde por meio do mapeamento das potências de mudanças dos modelos assistenciais e das organizações. Trabalha também com a gestão institucional e estuda as relações intersubjetivas estabelecidas entre os diversos agentes dos processos assistenciais.

SOBRE O EVENTO
Desde a segunda metade do século XX despontaram no mundo inteiro movimentos visando devolver aos doentes mentais seus direitos humanos básicos e o usufruto da cidadania. No Brasil, desde as lutas pela redemocratização, a Reforma Psiquiátrica buscou a construção de políticas públicas que permitissem o reconhecimento dos direitos dos usuários da Saúde Mental. É objetivo deste fórum aprofundar o debate da reforma psiquiátrica brasileira e atualizar seus desdobramentos, em tempos em que parecem ser retomados por alguns setores a privação de liberdade como estratégia terapêutica, e outras medidas que cerceam os direitos humanos e de cidadania dos usuários. Para tanto, propomos um evento que propicie a participação de familiares, usuários, trabalhadores, gestores e teóricos da área; e em que serão abordadas questões relevantes à assistência e às políticas públicas em saúde mental, incluindo a atual questão da abordagem dos usuários de álcool e outras drogas. 
COORDENAÇÃO

Grupo de Pesquisa “Saúde Coletiva e Saúde Mental: Interfaces” /Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp.
PROGRAMA
8h30 - Credenciamento
9h00 - Abertura:

Prof. Dr. Alvaro Penteado Crósta – Coordenador Geral da Coordenadoria Geral da UNICAMP

Profª. Rosa Inês Costa Pereira - Diretora Associada da Faculdade de Ciências Médicas/UNICAMP

Profa. Dra. Rosana Teresa Onocko Campos – Coordenadora do Grupo de Pesquisa “Saúde Coletiva e Saúde Mental: Interfaces”, professora do Departamento de Saúde Coletiva da FCM e coordenadora do evento.
9h30 – Mesa redonda: “Saúde e Direitos Humanos”.
Palestrantes:
Direitos humanos no Brasil: o que está mudando? 

Alex Reinecke de Alverga: Graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2002), mestrado em Psicologia (2004) e doutorado em Psicologia Social (2011) pela mesma instituição, com período no Departamento de Antropologia da Universidade Nova de Lisboa. Tem experiência na área de Psicologia Social e da Saúde, com ênfase em Saúde Mental, atuando principalmente nos seguintes temas: saúde mental, saúde coletiva, reforma psiquiátrica, formação em psicologia, questões urbanas e produção de subjetividades. Atualmente está na Assessoria de Gabinete da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República.
Manicômios: a expropriação dos direitos.
Marcos Roberto Vieira Garcia: Professor da UFSCAR-Sorocaba. Doutor em Psicologia Social (USP). Coordenador do Núcleo Sorocaba da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO). Coordenador do Centro de Referência em Educação na Atenção ao Usuário de Drogas da região de Sorocaba (CREAD /Sorocaba). Membro do Fórum da Luta Antimanicomial de Sorocaba (FLAMAS).
Os direitos dos usuários nos serviços substitutivos.

Rosana Onocko Campos: Professora da UNICAMP no Departamento de Saúde Coletiva da FCM. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase nos seguintes temas: saúde coletiva, gestão e subjetividade, saúde mental, planejamento em saúde e políticas públicas, avaliação de políticas e serviços. Foi assessora da Política Nacional de Humanização em seus primórdios e da Coordenação Nacional de Saúde Mental/Ministério da Saúde. Participa ativamente da formação de médicos e é coordenadora da Residência Multiprofissional em Saúde Mental e em Planejamento e Administração de Serviços de Saúde, desde 1998. Coordena o grupo de pesquisa “Saúde Coletiva e Saúde Mental: Interfaces” desde 2003.   
A Importância de termos voz, nossa luta. 

Sr. Geraldo Peixoto: Familiar de usuário de saúde mental e militante da Luta antimanicomial.
11h30 - Debate
12h00-14h00 - Almoço
14h00 - Mesa redonda: “Crack, Adolescência e Medicalização”.
Palestrantes:
Uma nova epidemia no Brasil? 

Roberto Tykanori: é médico psiquiatra da SMS de Santos/SP, Professor e Chefe do Departamento Acadêmico de Ciências da Saúde da UNIFESP. Coordenador da área Técnica de Saúde Mental do Ministério da Saúde.
Você tem fome de quê? Adolescência no Brasil de hoje. 

Maria Cristina Ventura Couto: Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Atualmente é doutoranda do Programa de Psiquiatria e Saúde Mental do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPUB/UFRJ). É psicóloga e pesquisadora do IPUB/UFRJ, exercendo atividades no Núcleo de Pesquisa em Políticas Públicas de Saúde Mental (NUPPSAM/IPUB) e no Centro de Atenção Psicossocial CARIM do IPUB, onde é supervisora clínico-institucional.
Quais princípios estão ativos? 

Rafael Gil Medeiros: Graduado em Ciências Sociais (UFRGS). Cursa mestrado em Psicologia Social e Institucional (UFRGS), com orientação da Drª Analice de Lima Palombini, com projeto sobre Gestão Autônoma da Medicação em Centros de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas. É colaborador do Coletivo Balance de Redução de Danos e do grupo Princípio Ativo, que promove debates de políticas sobre drogas desde 2005.
Acesso ao tratamento, novas demandas. 

Renata Cruz Soares de Azevedo: Médica psiquiatra, Professora do Departamento de Psicologia Médica e Psiquiatria da FCM/UNICAMP, com Doutorado no tema Cocaína e AIDS. Coordenadora do Ambulatório de Substâncias Psicoativas (ASPA) do HC/UNICAMP e Programa de Prevenção ao Uso Indevido de Substâncias Psicoativas (Viva Mais) da UNICAMP.
16h00-17h00 – Coffee break e lançamento de livro
17h00 – Encerramento
*Exposição artística de Crispim Antônio Campos na Casa do Lago, ex-membro do Grupo de Pesquisa “Saúde Coletiva e Saúde Mental: Interfaces” e professor doutor na Universidade Federal de Goiás.
Para realizar sua inscrição, acesse o link: http://foruns.bc.unicamp.br/
e cadastre-se.

domingo, 23 de junho de 2013

Henry Ford-


“Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é a vitória.”

Peter Drucker



“O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer. O planejamento é um instrumento para raciocinar agora, sobre que trabalhos e ações serão necessários hoje, para merecermos um futuro. O produto final do planejamento não é a informação: é sempre o trabalho.”

sábado, 22 de junho de 2013

Terapia da homossexualidade: criação de mercado e retrocesso

Terapia da homossexualidade: criação de mercado e retrocesso
De Fernando Freitas e Paulo Amarante
Sob a presidência do deputado e pastor Marcos Feliciano, acaba de ser aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal o projeto de lei que prevê terapias específicas para homossexuais.  Seu pressuposto básico é que a homossexualidade é um desvio sexual, de natureza patológica, e que, por conseguinte é objeto de tratamento psicológico. O momento e as condições da aprovação indicam uma clara atitude de oportunismo político na medida em que o foco da atenção nacional está voltado para as manifestações de rua e o trabalho da Comissão de Direitos Humanos ficou ainda mais obscurecido.
Independentemente deste fato, a aprovação do referido PL representa um evidente retrocesso. Desde o começo da década de 1980, a comunidade científica internacional deixou de considerar a homossexualidade enquanto desvio sexual patológico, o que é uma decisão de enorme importância.
Primeiramente, porque há o reconhecimento de que as opções sexuais não estão fundadas em uma suposta natureza unívoca da sexualidade humana.Portanto, não se sustentam quaisquer pretensões de justificar a sexualidade em termos de direito natural a orientar o direito convencional. Por conseguinte, há que se reconhecer que a homossexualidade é um ‘estilo de vida’ e que, portanto, é tão legítimo quanto a heterossexualidade, compartilhando dos mesmos direitos.
Graças ao fato que a homossexualidade tenha deixado de ser considerada como uma doença é que um conjunto significativo de conquistas sociais vem ocorrendo desde então, tais como o casamento entre homossexuais, o direito aos benefícios previdenciários, direito a adotar filhos, entre outras.
Não é por acaso que o Conselho Federal de Psicologia, o Cebes, a Abrasco, a Abrasme, dentre outras, vêm se posicionando com tenacidade contra tal retrocesso que setores conservadores pretendem impingir à nossa sociedade. Na verdade, o que o conservadorismo político-religioso pretende são terapias dirigidas pelo “preconceito” disfarçadas com uma linguagem supostamente científica. Não há de se esquecer, por outro lado, a visível abertura de mercado para as igrejas que, isentas de impostos e com alta acumulação de poder político e econômico, vislumbram uma grande clientela para seus propósitos mercantis.
Se aprovada a lei, os impactos seriam incomensuráveis. Além de buscar medicalizar a nossa sexualidade e impedir avanços nos direitos civis, o projeto de lei alimenta a própria homofobia ao dizer que homossexual é sinônimo de doença. As diversas entidades científicas e políticas do campo da saúde coletiva, da saúde mental e da diversidade cultural, repudiam tal iniciativa e denunciam explicitamente que isso é um flagrante desrespeito aos Direitos Humanos.

A luta agora é para que não ocorra tal retrocesso e para tanto, que o mesmo não seja acompanhado pelas demais instâncias do Poder Legislativo.  Enfim, é importante destacar que, na atitude de não inclusão da homossexualidade no rol de patologias, os movimentos sociais tiveram importante protagonismo, com históricos e memoráveis atos públicos e manifestações de rua, como aqueles em Greenwich Village.

Nota Pública do Conselho Federal de Psicologia sobre PL do Ato Médico

Nota Pública do Conselho Federal de Psicologia sobre PL do Ato Médico

CFP LANÇA CAMPANHA #VetaDilma E REAGE CONTRA APROVAÇÃO DO ATO MÉDICO

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Na calada da noite de terça-feira (18/6), o Senado Federal antecipou a ordem do dia e aplicou um duro golpe nos profissionais de saúde com a aprovação do Projeto de Lei (PL) nº 268/2002, que dispõe sobre o exercício da Medicina, conhecido como Ato Médico. O PL foi colocado na pauta pelo presidente da Casa, Renan Calheiros, e pelo senador Romero Jucá, fruto de mais um acordo fechado com apoio da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
O orgulho da classe médica ao comemorar a aprovação do PL dentro do Plenário do Senado fere não somente a Psicologia, mas todo o paradigma de saúde que o Brasil conquistou na construção do Sistema Único de Saúde (SUS), fortalecendo a ideia de que a saúde é uma construção multiprofissional, que envolve várias atividades.
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) se manifesta, de maneira ainda mais incisiva, por meio da campanha lançada hoje, para que a presidente Dilma Rousseff vete o artigo que atribui ao médico a função do diagnóstico nosológico e da prescrição terapêutica, áreas nas quais não possui habilitação. A autarquia vai dispor de toda sua capacidade de articulação com o governo, entidades ligadas ao tema e sociedade civil para que esse projeto não siga adiante: O Ato Médico Ata-Nos #VetaDilma VETA!
Desde o início de sua tramitação, o CFP e diversas categorias da saúde pública no Brasil se mobilizaram pela não aprovação da matéria, que interfere no exercício de outras profissões da saúde. As ações mais recentes incluem um pedido, realizado em 13 de junho pelo Fórum dos Conselhos das Profissões da Área da Saúde (FCPAS), em reunião com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, sobre a reforma do artigo 4º – o qual estabelece que as competências privativas da atividade médica sejam limitadas à sua área de atuação, a fim de evitar a insegurança jurídica para as demais atividades de saúde.
É importante frisar que não há posicionamento contrário à regulamentação da Medicina. Os médicos podem e devem trabalhar para que a sociedade reconheça as competências específicas destes profissionais. No entanto, isto não pode ser feito em detrimento de qualquer outra profissão na área da saúde.
O PL pretende tornar privativo da classe médica todos os procedimentos de diagnóstico sobre doenças, indicação de tratamento e a realização de procedimentos invasivos e, ainda, a possibilidade de atestar as condições de saúde, desconsiderando a trajetória das demais profissões que constituem o cenário da saúde pública na ótica do SUS.
Igualmente, torna privativa do médico a chefia de serviços, indicando uma hierarquização que não corresponde aos princípios do trabalho multiprofissional que precisa ser construído na saúde. O PL coloca em evidência o interesse corporativista por reserva de mercado. Haja vista que teve origem na Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.627/2001, cujo texto elucida o tema.
O Ato Médico, além de prejudicar a autonomia de cada profissão, impede a organização de especialidades multiprofissionais em saúde. Milhões de usuários sabem os benefícios do SUS e reconhecem o valor de todos os profissionais no cotidiano das unidades de saúde. Hoje, uma série de políticas públicas de saúde, como Saúde Mental, Atenção Básica e outras oferecidas à população, contam com profissionais de várias áreas trabalhando de forma integrada e articulada. As equipes multidisciplinares definem em conjunto o diagnóstico e o tratamento, somando suas diversas visões de saúde e de doença para chegar à melhor intervenção. Os usuários não podem ser penalizados desta forma, perdendo esta possibilidade.
Desde que o Projeto de Lei do Ato Médico foi apresentado pela primeira vez no Senado Federal, em 2002, o CFP luta e se mobiliza para que o dispositivo não seja aprovado da forma como está, uma vez que restringe a atuação dos outros profissionais da área e cria uma hierarquização em detrimento da multidisciplinaridade consagrada pelo SUS.
Ao longo deste período, em conjunto com os Conselhos Regionais e outros conselhos da saúde, participou de inúmeras manifestações. Esse cenário constitui uma atuação histórica, destacada na defesa de temas de interesse coletivo e não corporativistas na área da saúde, como é o caso do PL do Ato Médico.
O CFP sempre esteve à frente das manifestações contra a aprovação desse Projeto de Lei, e permanecerá. Já reuniu milhares de pessoas em atos realizados, em conjunto com outras profissões da saúde, em diversas cidades e capitais brasileiras, promovidos constantemente desde 2004. As entidades da Psicologia continuarão em vigília e mobilizado os diversos atores para que o PL do Ato Médico seja vetado pela líder do Poder Executivo.
Vamos apelar para que a sanção da presidente Dilma Rousseff priorize o consenso das profissões da área da saúde, garantindo a regulamentação da medicina, a autonomia das demais profissões de saúde e, principalmente, a existência do SUS.
 CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA
O Ato Médico não pode ser aprovado! Envie mensagem aos parlamentares e a presidenta solicitando #VetaDilma : http://www2.pol.org.br/main/manifesto_veta_dilma.cfm

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Paz Interior- Paramahansa Yogananda

"O cisne come apenas os sólidos contidos no líquido que ele recolhe em seu bico. Da mesma forma, deveríamos nos lembrar apenas das lições que aprendemos no passado e esquecer os detalhes inúteis. Isso aliviará muito a mente e eliminará as preocupações."

Paramahansa Yogananda, Paz Interior: http://ow.ly/ltKDn

terça-feira, 18 de junho de 2013

29/06- Freud me tira dessa!


Com Clícia Godoy
INFO: 29/6 (sábado), das 15h30 às 17h50

O Clube do Livro Jovem Virando a Página nasceu da vontade de difundir e levar a literatura de uma forma divertida aos jovens, fazendo que o desejo e o anseio pelas páginas viradas possam leva-los à um novo lugar.
O livro do mês é Freud me tira dessa!, de Laura Conrado. Não perca!
BIO: Além de apaixonados pela leitura, pela literatura e pela difusão de todo o conteúdo que além de expandir novos horizontes, trazem uma bagagem...
CLÍCIA GODOY é produtora de moda, blogueira no “Silêncio Que Eu To Lendo”, fundadora do VAP.

http://www.wmfmartinsfontes.com.br/wmf/eventos.asp
Livraria Martins Fontes – Paulista
Av. Paulista, 509 – Tel.: 11 2167.9900 – CEP 01311.910 – São Paulo – SP
Estacionamentos: R. Manoel da Nóbrega, 95 e R. Manoel da Nóbrega, 88 - primeira hora gratuita.

Campanha Coração Azul combate o tráfico de pessoas no Bras


Com o slogan "Liberdade não se compra. Dignidade não se vende. Denuncie o tráfico de pessoas", a campanha Coração Azul insere o Brasil na mobilização internacional contra o tráfico. Seu objetivo é encorajar a participação em massa e servir de inspiração para acabar com o comércio de pessoas. A iniciativa é do Ministério da Justiça, Rede Globo, Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e organizações da sociedade civil.
assista AQUI

A parte obscura de nós mesmos, com Fernanda Nascimento (psicanalista)- 21/6, 19h30:

ENCONTROS – PERSPECTIVAS EM PSICANÁLISE


Com Escola Paulista de Psicanálise

INFO: 21/6 das 19h30 às 21h30 na 
Livraria Martins Fontes: Av. P
aulista, 509.

A violência hoje se torna hoje banal – destruição, destituição do outro e de si. Morte, assassinato, violência doméstica, violência sexual, das condições mínimas de igualdade gênero, não comove o suficiente para se gerar novas utopias, mobilizar a população ou o discurso político. Estes são os fenômenos que se buscarão analisar ao longo de 2013, a partir de três eixos – psicanalítico através das contribuições de Freud em seu conceito de mal estar na cultura, filosófico por de Hanna Arendt e seus estudos sobre o holocausto e os estados totalitários, e sociológicos pelos estudos de Jean de Baudrillard e Zygmunt Bauman.

• 21/6 - A parte obscura de nós mesmos, com Fernanda Nascimento(psicanalista)

BIO: FERNANDA NASCIMENTO é Psicanalista pela Escola de Psicanálise Aplicada. Professora na Escola Paulista de Psicanálise responsável pelas disciplinas de Freud e Escola Inglesa. Atuação em consultório clínico desde 2003.





Livraria Martins Fontes – Paulista
Av. Paulista, 509 – Tel.: 11 2167.9900 – CEP 01311.910 – São Paulo – SP
Estacionamentos: R. Manoel da Nóbrega, 95 e R. Manoel da Nóbrega, 88 - primeira hora gratuita.

Conselho Federal de Psicologia se manifesta contra a aprovação do chamado Ato Médico 18/06

NOTA PÚBLICA

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) se manifesta, mais uma vez, contrariamente à aprovação do Projeto de Lei Suplementar (PLS) nº 268/2002, que dispõe sobre o exercício da Medicina, conhecido como Ato Médico. O dispositivo fere não somente a profissão, mas todo o paradigma de saúde que o Brasil conquistou na construção do Sistema Único de Saúde (SUS), fortalecendo a ideia de que a saúde é uma construção multisetorial.  O projeto está para ser votado no Senado amanhã (18/6) e não há consenso entre os parlamentares! Não é possível que avance desta forma.

Desde o início de sua tramitação, o CFP e diversas categorias da saúde pública no Brasil se mobilizaram pela não aprovação da matéria, que interfere no exercício de outras profissões da saúde. As ações mais recentes incluem um pedido, realizado em 13 de junho pelo Fórum dos Conselhos das Profissões da Área da Saúde (FCPAS), em reunião com o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, a reforma do artigo 4º – o qual estabelece que as competências privativas da atividade médica sejam limitadas à sua área de atuação, a fim de evitar a insegurança jurídica para as demais atividades de saúde.

As entidades defendem que o Estado não pode atribuir ao médico a função do diagnóstico nosológico e da prescrição terapêutica em áreas nas quais não possui habilitação. É importante frisar que não há posicionamento contrário à regulamentação da Medicina. Os médicos podem e devem trabalhar para que a sociedade reconheça as competências específicas destes profissionais. No entanto, isto não pode ser feito em detrimento de qualquer outra profissão na área da saúde.

O PL pretende tornar privativo da classe médica todos os procedimentos de diagnóstico sobre doenças, indicação de tratamento e a realização de procedimentos invasivos e, ainda, a possibilidade de atestar as condições de saúde, desconsiderando a trajetória das demais profissões que constituem o cenário da saúde pública na ótica do SUS.

Igualmente, torna privativa do médico a chefia de serviços, indicando uma hierarquização que não corresponde aos princípios do trabalho multiprofissional que precisa ser construído na saúde. O PL coloca em evidência o interesse corporativo por reserva de mercado. Haja vista que teve origem na Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.627/2001, cujo texto elucida o tema.

O projeto, além de prejudicar a autonomia de cada profissão, impede a organização de especialidades multiprofissionais em saúde. Milhões de usuários sabem os benefícios do SUS e reconhecem o valor de todos os profissionais no cotidiano das unidades de saúde. Hoje, uma série de políticas públicas de saúde, como Saúde Mental, Atenção Básica e outras oferecidas à população, contam com profissionais de várias áreas trabalhando de forma integrada e articulada. As equipes multidisciplinares definem em conjunto o diagnóstico e o tratamento, somando suas diversas visões de saúde e de doença para chegar à melhor intervenção. Os usuários não podem ser penalizados desta forma, perdendo esta possibilidade.

Desde que o Projeto de Lei do Ato Médico foi apresentado pela primeira vez no Senado Federal, em 2002, o CFP luta e se mobiliza para que o PL não seja aprovado da forma como está, uma vez que restringe a atuação dos outros profissionais da área e cria uma hierarquização em detrimento da multidisciplinaridade consagrada pelo SUS.
Ao longo deste período, em conjunto com os Conselhos Regionais e outros conselhos da saúde, participou de inúmeras manifestações. Esse cenário constitui uma atuação histórica, destacada na defesa de temas de interesse coletivo e não corporativos na área da saúde, como é o caso do PL do Ato Médico.
O CFP sempre esteve à frente das manifestações contra a aprovação desse PL, e permanecerá. Já reuniu milhares de pessoas em atos realizados em diversas cidades e capitais brasileiras, realizados constantemente desde 2004. As entidades da Psicologia continuarão em vigília e mobilizado a sociedade para que o PL não seja aprovado na forma como está, o que causaria grandes danos à sociedade brasileira, à medida que impede o atendimento integral à saúde da população! O Ato Médico faz mal à saúde.
Apelamos para a retirada de pauta, tendo em vista que há possibilidade do presidente do Senado mediar uma solução de consenso das profissões da área da saúde, que garanta a regulamentação da medicina, a regulamentação e a autonomia das demais profissões e, principalmente, o SUS.