quinta-feira, 23 de julho de 2015

Carta de Freud para a mãe de um homossexual

“Minha querida Senhora,
Lendo a sua carta, deduzo que seu filho é homossexual. Chamou fortemente a minha atenção o fato de a senhora não mencionar este termo na informação que acerca dele me enviou. Poderia lhe perguntar por que razão? Não tenho dúvidas que a homossexualidade não representa uma vantagem, no entanto, também não existem motivos para se envergonhar dela, já que isso não supõe vício nem degradação alguma.
Não pode ser qualificada como uma doença e nós a consideramos como uma variante da função sexual, produto de certa interrupção no desenvolvimento sexual. Muitos homens de grande respeito da Antiguidade e Atualidade foram homossexuais, e dentre eles, alguns dos personagens de maior destaque na história como Platão, Miguel Ângelo, Leonardo da Vinci, etc. É uma grande injustiça e também uma crueldade, perseguir a homossexualidade como se esta fosse um delito. Caso não acredite na minha palavra, sugiro-lhe a leitura dos livros de Havelock Ellis.
Ao me perguntar se eu posso lhe oferecer a minha ajuda, imagino que isso seja uma tentativa de indagar acerca da minha posição em relação à abolição da homossexualidade, visando substituí-la por uma heterossexualidade normal. A minha resposta é que, em termos gerais, nada parecido podemos prometer. Em certos casos conseguimos desenvolver rudimentos das tendências heterossexuais presentes em todo homossexual, embora na maioria dos casos não seja possível. A questão fundamenta-se principalmente, na qualidade e idade do sujeito, sem possibilidade de determinar o resultado do tratamento.
A análise pode fazer outra coisa pelo seu filho. Se ele estiver experimentando descontentamento por causa de milhares de conflitos e inibição em relação à sua vida social a análise poderá lhe proporcionar tranqüilidade, paz psíquica e plena eficiência, independentemente de continuar sendo homossexual ou de mudar sua condição.”
Sigmund Freud

terça-feira, 21 de julho de 2015

Leia o Quarto volume de coleção sobre Psicologia é lançado no Repositório da UFSC

O livro Psicologia social, violência e subjetividade, quarto volume da coleção Práticas sociais políticas públicas e direitos humanos foi lançado no Repositório Institucional (RI) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A obra é publicada pela Editora do Bosque, em parceria com a Associação Brasileira de Psicologia (Abrapso).
O novo volume apresenta Adélia Augusta Souto de Oliveira, Angela Maria Pires Caniato, Débora Cristina Fonseca, Juracy Armando Mariano de Almeida, Kléber Prado Filho e Maria Lúcia Boarini como organizadores.
Mais informações no site da editora.

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Adultos frequentam aulas para aprender a colorir livros terapêuticos

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23/07- Filme: "QUERÔ"

Nesse novo ciclo do "Video Clube", as sessões de exibição ocorrerão às quintas-feiras, sempre às 19 horas. Exibiremos filmes brasileiros que tratam de temas ligados a crianças e adolescentes, em que a psicologia está diretamente envolvida. Uma oportunidade de avaliarmos os 25 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA e reforçar a luta Contra a Redução da Maioridade Penal

Para nos ajudar no debate, convidamos os movimentos sociais ligados ao tema para trazerem suas contribuições para essa troca de ideias. 

Sejam bem-vindos a esse novo ciclo!
23 de Julho de 2015(quinta-feira)Filme:
"QUERÔ"
das 19h às 22h30
Local: Auditório do CRP SP
Filme: QUERÔ
Data: 23 de Julho de 2015 (quinta-feira) 
Horário: 19h00 às 22h30
Local: Auditório do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo – CRP 06
Endereço: Rua Arruda Alvim, 89, Jd. América, São Paulo, SP.
Entrada gratuita
Não há necessidade de inscrições prévias! Compareça!