quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Marcio Kühne - Comprometimento

"No trabalho e na vida, só quem está comprometido com o resultado tem disposição de ir além da superfície."

 Marcio Kühne

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

SIGA SEU CORAÇÃO, ELE É MAIS INTELIGENTE DO QUE VOCÊ PENSA


O coração é também o primeiro órgão formado no útero. O resto vem depois.
Recentemente, neurofisiologistas ficaram surpresos ao descobrirem que o coração é mais um órgão de inteligência, do que (meramente) a estação principal de bombeamento do corpo. Mais da metade do Coração é na verdade composto de neurônios da mesma natureza daqueles que compõem o sistema cerebral.

Leia artigo AQUI

 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Arquimedes - Sobre o brincar

"Brincar é condição fundamental para ser sério". 

(Arquimedes )
Arquimedes de Siracusa foi um matemático, físico, engenheiro, inventor, e astrônomo grego. Embora poucos detalhes de sua vida sejam conhecidos, são suficientes para que seja considerado um dos principais cientistas da Antiguidade Clássica

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Humildade- Paulo Freire

A humildade exprime, uma das raras certezas de que estou certo: a de que ninguém é superior a ninguém.

Paulo Freire

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Marcio Kühne - Acostuma-se

"No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você é, e outras que vão te odiar pelo mesmo motivo. Acostume-se." 

Marcio Kühne

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Paulo Freire - Sobre homens

Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão

Paulo Freire

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Paulo Freire - Distância entre o que dizemos e fazemos

Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. 

Se a nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da eqüidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho se não viver plenamente a nossa opção.

 Encarná-la, diminuindo assim a distância entre o que dizemos e o que fazemos.

Paulo Freire

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O que o seu perfil no Facebook revela sobre sua personalidade

Um estudo do departamento de psicologia da Universidade do Texas divulgado pelo site ReadWriteWeb revelou que os perfis das pessoas no Facebook são muito parecidos com a personalidade que elas apresentam na vida real.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores fizeram um grupo de pessoas responder a um questionário sobre sua própria personalidade, e depois compararam os resultados com as informações dos perfis do Facebook, como os números de fotos no perfil, os grupos a que o usuário pertence, a quantidade de posts no mural, e o total de amigos.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

23/02- Palestra Internação compulsória para dependentes de crack: solução ou engano?

 Tema: Internação compulsória para dependentes de crack: solução ou engano?

Palestrantes: Dr. Elisaldo L. Carlini – (Médico, Cebrid UNIFESP)

Dra. Marta Jezierski (Médica, ex-coordenadora 
CRATOD)

Dr. Antonio Sérgio Gonçalves (Psicanalista,

Supervisor de CAPS, Instituto Sedes Sapientiae)

Dra. Carolina Vaz Ribeiro (Enfermeira, Diretora do CAPS-ad de Diadema)

Mediador: Dr. Marcelo Sodelli (ABRAMD- PUCSP)

Dia: 23/02/2013, sábado

Horário: das 10 às 12 horas

Local: Auditório Brasil Tufik – Rua Napoleão de Barros, 925, Vila Clementino, São Paulo, SP

Inscrições gratuitas: Telefone: (11)5549-2500 ou recepcaouded@hotmail.com

Machado de Assis- Coração e o tempo

O coração é o relógio da vida... 
Quem não o consulta, 
anda naturalmente fora do tempo.

[Machado de Assis]

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Roy - A magia do olhar

Há magia no olhar infantil: vem da maneira com que as crianças se movem entre mundos reais e mágicos, sem perceber a diferença.

(Arundhati Roy, escritora indiana)

Crédito: Billy Alexander

Com Fundação Telefônica Brasil

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Machado de Assis- Coração e o tempo

O coração é o relógio da vida... 
Quem não o consulta, anda naturalmente fora do tempo.

[Machado de Assis]

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Jung - O Despertar


Somente será clara a tua visão quando possas olhar em teu próprio coração. 



Porque quem olha para fora sonha e quem olha para dentro DESPERTA
 


C. Jung

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Freud- Sobre a Psicanálise

‎"A psicanálise nos ensina não apenas suportar, mas também o que podemos evitar. Ela nos diz o que deve ser eliminado..." 

(S.Freud)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Atuação da Defensoria Pública no CRATOD

Importante relatoria da Defensoria no CRATOD 

Prezados/as,

Tendo em vista a atuação da Defensoria Pública no Plantão Judiciário no CRATOD, venho prestar contas de nossa atividade, desde logo me colocando à disposição para dialogar sobre o que está ocorrendo e sobre o papel da Defensoria Pública na situação.

Sobre a participação da Defensoria Pública:

A Defensoria Pública não fez parte da elaboração do projeto, tanto que não foi convidada (e nem se dispôs a ir) à assinatura do termo de parceria entre o Governo do Estado, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e a OAB. Porém, considerando que passou a existir um Plantão Judicial e que a Defensoria Pública tem o dever constitucional e legal de prestar assistência jurídica aos necessitados, entendemos que tínhamos que participar do Plantão para fazer a defesa do paciente vulnerável.

Sobre o atendimento no CRATOD:

  • Ele funciona das 9 às 13 horas, e está montado sob a forma de um Plantão Judicial. Então existe um juiz de plantão, uma promotora, nós da Defensoria Pública e advogados da OAB.
  • Até onde sabemos, não está sedo feita abordagem nas ruas para trazer pessoas à força para o CRATOD. Porém houve esse precedente da filha que dopou o pai. Creio que seria o caso do o Ministério Público determinar que fosse processada pelo artigo 148 do Código Penal.
  • Os casos que têm chegado são de familiares com algum parente envolvido com a drogadição  e que vêm em busca de ajuda. Geralmente são mães de jovens ou adultos que já passam por algum atendimento em CAPS municipais, mas que não aderem ao tratamento (segundo os relatos) e continuam a agir de forma agressiva contra sua família. Os relatos dos familiares são dramáticos e, em geral, acompanhados de um pedido destes para que seu filho seja internado.
  • Estes casos passam por uma triagem feita pela equipe do próprio CRATOD e a Defensoria Pública está insistindo internamente para que essa mesma equipe faça o contato com o serviço de referência no território (CAPS AD) para verificar o que está de fato acontecendo. No entanto, muitas vezes os familiares têm sido direcionados à sala da Defensoria ou da OAB para receberem orientação. No nosso caso, a orientação vai no sentido de (1) escutar a família e entender a situação (por isso temos agentes psicossociais conosco); (2) Explicar que a internação não é uma panacéia e que, se poderia aliviar a situação da família por um curto período, não representa um tratamento efetivo, podendo até agravar a situação. Em todo caso, especialmente se a família não trouxe qualquer documentação do CAPS a respeito da situação do parente, nós solicitamos que ela retorne ao CAPS e peça um relatório circunstanciado, voltando ao CRATOD futuramente, se possível com o próprio familiar. Fazemos um ofício formalizando essa solicitação ao CAPS.
  • Há casos (mais graves) em que temos feito pedido ao juiz para que determine ao CAPS que vá até a residência da família e faça a abordagem da pessoa com problemas, traçando um diagnóstico e prescrevendo a continuidade do tratamento.
  • Há outro tipo de demandas que se refere a pessoas que já estejam com prescrição de internação efetuada por psiquiatras da rede pública, mas que continuam em suas casas ou em unidades não destinadas à internação. São casos que a legislação brasileira chama de “internação involuntária”. Este tipo de internação não depende de ordem judicial (ao contrário da “compulsória”) e é realizada por ordem estritamente médica (embora deva ser comunicada ao Ministério Público). O problema aqui é a falta de vagas (ou a demora em sua obtenção) e a questão da remoção do paciente do local onde se encontre para a internação. Nestes casos a Defensoria Pública tem solicitado ao juiz que determine ao Município que cumpra a prescrição médica e remova o paciente para uma vaga de internação. Em função da própria carência de serviços especializados, tais internações (na rede pública) são em geral breves (de um a três meses, às vezes menos).
  • Todos os casos que tivemos recaíram na chamada internação involuntária, prevista expressamente pela legislação nos artigos 6º, inciso II, e 8º da Lei 10.216/2001:

Art. 6o A internação psiquiátrica somente será realizada mediante laudo médico circunstanciado que caracterize os seus motivos.

Parágrafo único. São considerados os seguintes tipos de internação psiquiátrica:

I - internação voluntária: aquela que se dá com o consentimento do usuário;
II - internação involuntária: aquela que se dá sem o consentimento do usuário e a pedido de terceiro; e
III - internação compulsória: aquela determinada pela Justiça.

Art. 8o A internação voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina - CRM do Estado onde se localize o estabelecimento.

§ 1o A internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta.
§ 2o O término da internação involuntária dar-se-á por solicitação escrita do familiar, ou responsável legal, ou quando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento.

  • Observo, por fim, que a internação involuntária se dá, sempre, por prescrição médica (de psiquiatra) e, obviamente, contra a vontade do paciente ou em casos em que este não esteja em condições de manifestar sua opinião (em situações em que este esteja em surto, por exemplo). Por isso mesmo denominada de involuntária.
  • De toda maneira, não tem havido qualquer política de internação em massa. Nenhum caso de internação foi determinado pela simples vontade da família de se livrar do usuário de drogas, por pior que seja o quadro trazido. Na verdade, o plantão judicial está servindo, apenas, para colocar às claras a insuficiência e ineficiência da rede pública de atendimento ambulatorial (CAPS AD e CREAS), em casos já existentes.
  • Também não temos observado qualquer política de utilização da internação involuntária para retirar pessoas das ruas. Todos os casos são antigos e referenciados nos serviços de saúde existentes.
  • Com o andar dos dias, podemos identificar 4 situações:
1)      Pessoas que reportam problemas com parentes que não estão passando por atendimento em CAPS >> São orientadas pela equipe do CRATOD a buscar apoio do CAPS.
2)      Pessoas que reportam problemas com parentes que já estão passando por atendimento em CAPS >> O CRATOD entra em contato com o CAPS para verificar se estão fazendo o acompanhamento domiciliar do usuário, já tentando a marcação de data para visita.
3)      Pessoas reportam que não conseguiram que o CAPS fizesse visita domiciliar ou que a visita foi agendada em data distante >> A Defensoria entra com pedido de obrigação de fazer e o juiz tem ordenado que a visita seja feita em 24 horas.
4)      Pessoas que já vêm com pedido de internação assinado por psiquiatra da rede pública. >> Esses casos são atendidos pela OAB que, muitas vezes, tem feito pedido ao juiz para determinar a remoção e a internação. O juiz ouve a Defensoria Pública (em nome do usuário) e o Ministério Público. Ambos têm entendido que somente pode sair ordem judicial de remoção e/ou internação se ficar comprovado que foi tentada a remoção pelo serviço médico de origem e não foi conseguida, ou no caso de ter sido tentada vaga e a Central de Vagas não ter atendido à solicitação. Se isso não está demonstrado, o juiz tem determinado a expedição de ofício para que o serviço de saúde de origem informe se houve algum problema na remoção / internação, ou para que seja feito o pedido de remoção ou vaga normalmente (ou seja, o plantão judiciário do CRATOD não se presta a fazer o que o serviço médico de origem devia fazer, que é pedir a vaga para a Central e pedir a remoção. Somente em casos em que isso foi tentado sem êxito é que sai ordem judicial neste sentido). Também é importante notar que a Defensoria e o Ministério Público têm pedido informações complementares nos casos de pedidos de internação incompletos ou sucintos.


Se me permitem, eu gostaria de sugerir que os movimentos sociais se articulassem para fazer a cobrança por serviços mais efetivos na área do atendimento psicossocial no território (ambulatorial ou na residência) em relação a usuários de drogas, pois o que está ficando claro no Plantão do CRATOD é a carência deste tipo de atendimento.

Att.

Carlos Weis
Defensor Público Coordenador / Núcleo Especializado de Cidadania e Direitos Humanos
Defensoria Pública do Estado de São Paulo
Rua Boa Vista nº 103, 11º andar. Centro. São Paulo - SP 01014-001
Fone:  (011) 3107-5080 - nucleo.dh@defensoria.sp.gov.br

Fonte: Vida de Mulher por email.

A era do pós-gênero?


Cynara Menezes - Carta Capital


O cartunista Laerte Coutinho, de 60 anos, que em 2009 decidiu passar a se vestir como mulher, usar brincos e pintar as unhas de vermelho, está dentro do banheiro masculino quando entra um velhinho. Ao se deparar com a figura de cabelos grisalhos lisos num corte chanel, saia e salto alto, em pé diante do mictório, o homem estaca. “Não se preocupe, o senhor não está no banheiro errado”, diz Laerte. E o idoso, resignado: “É, eu estou é na idade errada”.
Laerte já foi chamado de crossdresser, denominação utilizada para o homem que gosta de, ocasionalmente, usar roupas femininas como fetiche. Talvez o crossdresser mais famoso da história tenha sido o cineasta norte-americano Ed Wood, que vez por outra vestia trajes de mulher. Sentia que lhe acalmavam o espírito. Wood, encarnado no cinema pelo ator Johnny Depp no filme homônimo de Tim Burton, em 1994, era casado e, ao que tudo indica, heterossexual. Só que o cartunista acha que não é crossdresser como Wood porque não tem mais em seu armário roupas de homem. Nem uma só cueca, nada. “Foi a primeira gaveta que esvaziei”, conta.
Por outro lado, as travestis, brinca Laerte, ficariam indignadas se ele dissesse ser uma, por não ter a -exuberância que se espera delas. Drag queen ele não é, porque não se veste como mulher para fazer performances. Usa vestidos e saias todo o tempo, para desenhar, pagar contas no banco ou ir até a esquina. Transexual também não, porque não tem interesse em fazer cirurgia de mudança de sexo e nem está insatisfeito com o próprio corpo “biológico”. Bissexual, sim, com certeza. “Nomenclaturas não me interessam. A busca por uma nomenclatura é uma tentativa de enquadramento. Sou uma pessoa transgênera e gosto do termo ‘pós-gênero’”, explica o cartunista.
O fato é que não existe atualmente uma palavra para “enquadrar” Laerte. Tampouco há resposta definitiva para a questão: quantos gêneros existem na realidade? Só homem e mulher parecem não ser mais suficientes. Desde a quinta-feira 15, os australianos terão em seus passaportes a possibilidade de optar, além dos sexos “masculino” e “feminino”, por um gênero “indeterminado”. Cabem aí todas as possibilidades de definição de Laerte, ou qualquer outra que aparecer. A própria sigla LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) já é utilizada por alguns grupos como LGBTIQ – adicionada de “intersex” e “questioning” (“em dúvida” ou “explorando possibilidades”).
Com a mudança no passaporte, a Austrália na prática estende para todos os cidadãos o direito conquistado na Justiça em março do ano passado por Norrie May-Welby. Norrie, que nasceu homem, havia feito cirurgia de sexo para se tornar mulher, mas não se adaptou à nova condição. Recorreu à Justiça e se tornou a primeira pessoa do mundo a ser reconhecida como “genderless”, ou sem gênero específico. Após a decisão, Norrie May-Welby declarou: “Os conceitos de homem e mulher não cabem em mim, não são a realidade e, se aplicados a mim, são fictícios”. O sobrenome de Norrie, aliás, é um trocadilho com “may well be”, que em inglês significa “pode bem ser”.
Leda e os Cisnes, atribuído a Da Vinci
Para chegar à decisão, dois médicos o examinaram e concordaram que Norrie é psicológica e fisicamente andrógino. May-Welby comemorou a libertação da “gaiola do gênero” e sua história detonou uma discussão no país sobre a criação de direitos específicos para as pessoas sem gênero. Um problema prático é justamente a identificação em documentos oficiais. Para um homem transexual que fez a cirurgia de mudança de sexo, é possível em vários países mudar também os documentos. Mas o que fazer com os que não desejam ser identificados por gênero algum? “O caso de Norrie evidenciou a existência de pessoas que não desejam ter um sexo específico”, disse em dezembro John Hatzistergos, procurador-geral de New South Wales, o estado mais populoso da Austrália.
Nascida mulher, a filósofa espanhola Beatriz Preciado, autora do livro Manifiesto Contrasexual, uma provocação intelectual que pretende subverter os conceitos de gênero e sexo é, ela própria, um ser híbrido que recusa qualquer definição. Preciado não se considera nem homem nem mulher nem homossexual nem transexual. Perguntada pelo jornal catalão La Vanguardia sobre seu gênero, Beatriz respondeu: “Esta pergunta reflete uma ansiosa obsessão ocidental, a de querer reduzir a verdade do sexo a um binômio. Dedico minha vida a dinamitar esse binômio. Afirmo a multiplicidade infinita do sexo”. Segundo a filósofa, a sexualidade humana é como os idiomas: pode-se aprender vários.
Há psicólogos que concordam com Beatriz ao defender que uma coisa é o gênero e outra, completamente distinta, a atração sexual. Isso é o que torna possíveis os inúmeros casos relatados de indivíduos que fizeram cirurgia de mudança de sexo para se tornarem não heterossexuais, mas homossexuais. Explico: um homem, por exemplo, que se torna mulher não para ter relações com homens, como se poderia imaginar, mas com mulheres. Ou seja, que troca de sexo para ser gay.
Aconteceu recentemente na Itália: Alessandro Bernaroli, de 40 anos, submeteu-se a uma mudança de sexo e tornou-se Alessandra em 2009, mas ele e a esposa não tinham a intenção de se separar, queriam permanecer juntos. O mais incrível é que acabaram alvos de um divórcio à revelia pela Justiça italiana, baseado no fato de o país não permitir legalmente casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Alessandra está recorrendo no tribunal de última instância e pode ir à Corte Europeia de Direitos Humanos se o seu direito de permanecer casada não for reconhecido.
Na Itália, ao virar Alessandra, Alessandro foi obrigado a se separar da mulher
Há três anos, então aos 81, a escritora Jan Morris, que deixara de ser James através de uma cirurgia em 1972, decidiu casar novamente com sua companheira de toda a vida, Elizabeth Tuckniss. Eles tiveram cinco filhos juntos e nunca se separaram de fato, mesmo após a cirurgia. Por exigências legais, porém, haviam se divorciado logo depois de James se tornar Jan. James Morris, o primeiro jornalista a anunciar a conquista do Everest, diz, em seus relatos autobiográficos, que se transformou em Jan, mas nunca se sentiu homossexual, e sim “erroneamente equipado”. Achava que deveria ter nascido mulher e fez a cirurgia para corrigir o equívoco divino – o que não significava que quisesse abrir mão do amor de Elizabeth.
“Esses casos comprovam que gênero e atração sexual podem ser coisas
Na Austrália, a família sem gênero
separadas. É muito complicado, há pessoas que nunca se conformam em ser enquadradas em um gênero”, diz o psicólogo Anthony Bogaert, professor do Departamento de Ciências Sanitárias da Brock- University, no Canadá. “Gênero é uma construção complexa. Ser macho ou fêmea, assumir papéis mais femininos ou mais masculinos, não vai necessariamente indicar que tipo de pessoa atrairá sexualmente um indivíduo. Homens com características mais -femininas, por exemplo, ou até transexuais, não necessariamente tenderão a se relacionar com pessoas do mesmo sexo.”
Apesar das diferenças que estabelece entre gênero e orientação sexual, Bogaert considera discutíveis experiências como a do casal canadense Kattie Witterick e David Stocker, que, revelou-se ao mundo em maio, pretende manter o sexo de seu bebê, chamado apenas de Storm (tempestade), como um segredo de família. Isso significa que Storm crescerá sem gênero definido. Acossada por críticas de psicólogos, a mãe justificou-se dizendo ter tomado a decisão por causa da pressão sofrida por Jazz, seu filho mais velho, um garoto que gosta de usar tranças e sempre vestiu roupas de menina, para que “agisse como menino”.
Caso parecido aconteceu há dois anos na Suécia com o bebê “Pop”, gênero não revelado, que aos 2 anos podia escolher se queria usar vestidos femininos ou roupas de garoto. “Nós queremos que Pop cresça o mais livremente possível, queremos evitar que seja forçado/a a assumir um gênero específico ditado pelo exterior”, explicou a mãe da criança. “É cruel trazer uma criança ao mundo com uma estampa azul ou cor-de-rosa pregada na testa.”
Uma pré-escola na Suécia, a Egalia, baniu os termos “ele ou ela” para se referir aos pequenos alunos, que não são tratados como “meninos” ou “meninas”, mas como “amiguinhos”. Na brinquedoteca, a cozinha, com suas panelas e outros utensílios, supostamente “de predileção” nata das meninas, fica ao lado das peças de Lego e brinquedos de montar, normalmente “preferidos” pelos meninos, para que as crianças não tenham “barreiras mentais” e se sintam livres para escolher entre as duas brincadeiras. O sistema é chamado de “educação neutra em gênero”, mas já há quem tenha apelidado a ideia de “loucura dos gêneros”.
O ator Leo Moreira e a espanhola Beatriz (acima) rejeitam o binômio
Foto: Gustavo Lourenção
Pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da Unicamp, a antropóloga Regina Facchini vê, no entanto, alguns aspectos positivos em não se enfatizarem gêneros e fortalecer estigmas na educação de crianças. “Em termos individuais, acho impossível criar uma criança sem gênero. Mas intervir no social, na escola, e não no sujeito, pode ser interessante.” A pesquisadora lembra que, no Brasil, os parâmetros curriculares aconselham fazer o possível para não estabelecer diferenças entre gêneros. Até mesmo em coisas pequenas, mas que denotam estereótipo, como, por exemplo, dar para os garotos a função “masculina” de carregar coisas pesadas.
“Existem discussões candentes hoje em dia. Os banheiros das escolas atendem os alunos transexuais? Agora, a identidade de gênero existe. Desde o momento que a criança botou a cabeça para fora, ela vai sendo construída, a partir das expectativas criadas em torno dela pelos pais, pela sociedade. Essa é uma realidade”, diz a antropóloga. “Sem dúvida, quanto menos a escola enfatizasse gêneros, menos seria traumático para algumas crianças. Assim como também seria positivo ensinar que existem várias formas de masculino e feminino que devem ser respeitadas. O que existe na maior parte dos lugares é o oposto disso.”
Até os 7 anos, o paulista Leo Moreira Sá, caçula de nove irmãos, brincava com os amigos no quintal, todos meninos, usando um short sem camiseta. No dia que ele conta ser o mais chocante de sua vida, a mãe vestiu-o com o uniforme da escola, uma sainha com blusa. Ele reclamou: “Mas isso é roupa de menina”. Ela olhou-o profundamente nos olhos e pronunciou a frase que o marcaria dali por diante: “Você É uma menina”.
Foram anos de rebeldia, bullying e inadaptação escolar até que Leo, então Lou Moreira, entrou para as Ciências Sociais da USP e descobriu na literatura algumas respostas para suas dúvidas. Ainda assim, continuava a se sentir inadaptada. Entrou para um grupo ativista de lésbicas, mas não se sentia bem aceita por ser considerada “masculina demais”. O melhor momento para ela então foi a atuação, nos anos 1980, como baterista da banda de punk-rock As Mercenárias, lookandrógino, cabelo descolorido curtíssimo e ar desafiador.
Em 1995, Lou era casada com uma garota quando viu na rua a travesti Gabriella Bionda, a Gabi. “Pensei: ‘que mulher linda’”, conta. Gabi olhou para ela e falou: “Que ‘viadinho’ bonitinho”. Foi o início da relação surpreendente entre a lésbica e o travesti, que duraria nove anos e tornaria a dupla figurinha carimbada na noite paulistana. O curioso é que houve um período que Gabi “montava” Lou para que esta parecesse mais feminina, mas, nos últimos anos, ela vem se transformando em Leo. Aos 53 anos, planeja, inclusive, fazer a cirurgia de retirada dos seios e, futuramente, de mudança de sexo.
Não que tenha decidido se pretende se relacionar amorosamente com homem, mulher ou outro gênero. “No momento, não estou me relacionando com ninguém, estou pensando só na cirurgia”, diz Leo, para quem Gabi ainda é o amor de sua vida. “A Gabi é minha alma gêmea, meu espelho invertido. Estar com aquela mulher com corpo de homem quebrou certos limites da minha sexualidade. Na cama, éramos o casal mais versátil que se possa imaginar. Hoje, desfruto de um leque muito amplo de possibilidades. Nada está fechado.”
Leo, que toma hormônios, criou barba e possui uma aparência exterior masculina, rejeita assumir a identidade de homem. Não gosta do termo “transexual”, mas prefere se nomear assim, à falta de outro. “Adoraria não precisar assumir gênero algum”, admite o ator, que integra o grupo de teatro dos Sátyros, em São Paulo, cujas montagens costumam incluir transexuais e travestis no elenco. “Vivi à margem durante muitos anos. Agora, ao contrário, essa sensação de não pertencimento ao mundo me faz feliz, sinto-me um ser humano integral, completo. Vou operar para fazer um ajuste, para me sentir mais cômodo com meu próprio corpo. Mas assumir um gênero, para quê?”


A era do pós-gênero?

Silas Malafaia e a Teologia da Estupidez: Homossexuais e Bandidos?

 Alyson Freire
Não há surpresas ou novidades quando o pastor Silas Malafaia fala. Cada vez em que é entrevistado ou empresta sua voz para algum programa de natureza política ou religiosa, assistimos e ouvimos o mesmo desfile de preconceitos, inverdades e sofismas. Bem sabemos que os disparates e infâmias habituais de sua retórica convicta e fundamentalista enojam e irritam. Entretanto, convém não perder a capacidade, e a paciência, de nos chocarmos e nem “acomodar com o que incomoda”, como diz a letra de uma bela canção.
E por que não devemos nos calar ou tão simplesmente dar de ombros, ignorar a ignorância? Porque o silêncio nos torna cúmplices da ignorância. Aliás, se é verdadeiro que em certas circunstâncias o silêncio pode ser mais eloquente do que a palavra, em outras o silêncio é o adubo fértil para o crescimento da ignorância e da barbárie. Por isso, cabe não calar. Falar a verdade ao poder e criticar os preconceitos é combater incansavelmente contra o silêncio que naturaliza ambos.
Voltemos, pois, a Malafaia, este paladino e missionário do ódio. Coube a jornalista Marília Gabriela a hercúlea tarefa de suportar o discurso de Malafaia, entrevistando-o em seu programa “De Frente com Gabi”. E se a jornalista por vezes se exaltou com as afirmações do pastor ou por este a atropelá-la em suas perguntas e raciocínios, penso que ela aguentou em nome de um compromisso com a verdade e com a sensatez; afinal, a mentira para ser desmascarada deve ser antes exposta.
O que disse o pastor desta vez? Num exemplo cristalino de homofobia cordial, disse que amava os homossexuais da mesma forma como ama os bandidos: “Eu amo os homossexuais como amo os bandidos”. Este amor misericordioso que Malafaia afirma cultivar não passa de um ardil ideológico que finge aceitar e acolher mas apenas para tentar “corrigir”, “reorientar”, “ajustar”. Em outras palavras, domesticar e “curar” a homossexualidade segundo os “meus valores” e “minha verdade”. Não creio que os homossexuais precisem deste amor denegador da liberdade e da autonomia individual. O amor de Malafaia é um amor tutelar, de correção moral e interesseiro.
A correlação valorativa entre “homossexuais” e “bandidos” é odiosa. Ela objetiva reforçar o vínculo entre homossexualidade e desvio, sustentando, sorrateiramente, a ideia de que a homossexualidade assim como o fenômeno da delinquência atenta e prejudica a sociedade. Em outros termos, a analogia diz o seguinte: os bandidos existem, são um fato social, mas precisamos mudá-los, puni-los e “ressocializá-los” para que não lesem a sociedade. Sem afirmar diretamente, Malafaia pensa o mesmo sobre os homossexuais; eles são um fato social, existem, mas precisamos corrigi-los para que não lesem à família, os bons costumes, etc..
A piedade e a compreensão amorosa do pastor são, com efeito, estratégias retóricas para a normalização pastoral e sexual. Nesse ponto, Malafaia se serve abundantemente de preconceitos e concepções de gênero, família e sexualidade que não se sustentam, nem do ponto de vista do conhecimento científico nem socialmente – haja vista todas as transformações culturais, sociais e jurídicas das últimas décadas.
Tentando atenuar os aspectos mais, digamos, etnocêntricos e interessados de suas opiniões, o pastor recorre a ciência em vez da religião pura e simplesmente; refugia-se em argumentos pseudo-científicos e pesquisas que nunca cita a fonte, Malafaia busca, com isso, preencher de autoridade, poder de verdade e neutralidade os seus preconceitos e sua intolerância. À bem da verdade, Malafaia achincalha a ciência – mais uma razão para não nos calarmos.
Quando prenuncia, num claro julgamento moral e especulativo, que a formação de famílias homoparentais ou a criação de filhos por casais homossexuais terá consequências sociais e psicológicas nefastas e nocivas, Malafaia esquece que, segundo Freud, a família independentemente das orientações sexuais do casal é a origem e o palco da maior parte dos problemas emocionais e psíquicos por conta dos conflitos subjetivos que envolvem a constituição do eu nas relações e identificações familiares. Aliás, a grande maioria das psicoses estudadas por Freud era produto das dinâmicas emocionais, repressivas e traumáticas da família vitoriana.
O artigo “Desconstruindo preconceitos sobre a homoparentalidade” dos psicólogos Jorge Gato e Anne Maria Fontaine cita diversos estudos psiquiátricos, psicológicos, sociológicos e antropológicos que desmentem as pré-noções estigmatizantes de que a criança em famílias homoparentais sofreria danos em seu desenvolvimento psicológico. Todos os estudos mencionados pelos autores foram unânimes na constatação da não-existência de uma excepcionalidade ou de diferenças substanciais que tornem a homoparentalidade especialmente danosa para o desenvolvimento emocional, cognitivo e sexual da criança em comparação às famílias heteroparentais. Inclusive, em algumas casos, de mães lésbicas, por exemplo, estudiosos verificaram um ambiente familiar no qual as crianças sentiam-se mais a vontade, livres e confiantes em discutir temáticas de caráter emocional e sexual, ocasionando um efeito positivo no desempenho escolar.
Em contrapartida, as dificuldades das crianças criadas em famílias homoparentais aparecem exatamente no plano das relações sociais, ou seja, obstáculos na aceitação e reconhecimento social por conta de contextos sociais discriminatórios como a escola. Mas, ainda assim, os estudos mostraram variações importantes nesse ponto a depender do país e região.
O que podemos concluir com os resultados das pesquisas científicas é que os problemas que estas crianças enfrentarão no futuro se devem precisamente de pessoas como Malafaia. Quer dizer, do preconceito, da intolerância e da ignorância que Malafaia pratica, semeia e propaga.
Portanto, o que atrapalha e lese o desenvolvimento psicológico e social é o preconceito e a intolerância, os quais Malafaia transforma em bandeira. As religiões se tornam nocivas à humanidade quando são eivadas de ódio e ignorância por profetas fundamentalistas e intolerantes que alimentam incompreensões.
Por mais que canse, devemos continuar a combater e criticar os absurdos odiosos do pastor Malafaia, pois ele, por sua retórica e status, goza de um poder de interferência na vida social capaz de favorecer violências simbólicas e físicas contra grupos e minorias sexuais que já tem de enfrentar práticas homofóbicas em seu cotidiano. Se não quisermos cair presas da retórica do preconceito e sua violência simbólica, devemos sempre exercitar a crítica pública. É com ela que podemos cultivar uma cultura de direitos humanos e de reconhecimento capaz de transformar uma esfera pública refratária ao debate racional dos direitos e das violências sofridas por minorias e grupos vulneráveis em uma esfera pública refratária a estupidez, a barbárie e ao preconceito. Para essa transformação ocorrer, então, é preciso jamais se cansar de se contrapor ao preconceito.
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Artigo “Desconstruindo preconceitos sobre a homoparentalidade”: Leia-o aqui.
Entrevista de Silas Malafaia no Programa De Frente com Gabi: assista-a aqui.

fonte: http://www.advivo.com.br/node/1256062
Silas Malafaia e a Teologia da Estupidez: Homossexuais e Bandidos?

Três versões do Fato - Provérbio Chinês


terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Sirlei L. Passolongo - A importância do grão de areia

“Tem coisas miúdas

que derrubam fortalezas... 


Dentro de nós.”




....Sirlei L. Passolongo....

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Paulo Freire - Eterno Aprendiz

Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre.

Paulo Freire

Rubens Alves - Amar e Saber

“Mas na profissão, além de amar tem de saber.

 E o saber leva tempo pra crescer.”



(Rubem Alves)

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Drogas: Indo além da internação compulsória


Dependência Química  .. Alcoolismo ..... Drogas. Tema recorrente nos serviço social, na  saúde, na educação, na segurança publica...  em várias localidades do Brasil.  O peso que a palavra contém muitas vezes trava o diálogo e angustia os profissionais, diante da infinidade de lacunas que encontramos para dar respostas a este quadro.
Falar de dependência química não é novidade. Mas, falar de dependência química na atualidade implica em se considerar novas configurações desta doença.
Como lidar? O que fazer? Grupos de anônimos A.A /N.A?  Internar? Encaminhar para onde? Frente aos debates atuais sobre Internação compulsória, as operações policias na cracolândia e em relação às politicas sobre drogas no Brasil, surgem muitas preocupações e incertezas. Como se situar nesse debate? Como se posicionar frente aos casos que chegam nos serviços?
Selecionamos alguns autores e profissionais que se propõe a pensar sobre estas e outras questões para apresentar e fomentar o debate!
  •     Livro editado pelo CRP em 2012 Em debate: Alcool e outras drogas. Para download clique aqui.
  • Esta publicação foi concebida a partir de uma leitura crítica do panorama atual que cerca o fenômeno do uso/abuso de substâncias psicoativas, principalmente as ilícitas. Nos últimos dois anos, temos visto uma retomada da discussão em torno do uso de drogas, principalmente do emergente e, antes localizado, crack. A constante aparição deste debate acontece na mídia, que tem alardeado a situação de forma distorcida, e também nas campanhas eleitorais, nos discursos de políticos e na definição de estratégias de ação e de políticas públicas. Ao mesmo tempo em que se reacende a discussão sobre o assunto, é surpreendente o quão superficial e cheia de preconceitos ela está acontecendo, como se não tivéssemos nunca lidado com o uso de drogas na história da humanidade. Esta publicação vem fazer frente a isso, para mostrar o que já vem sendo feito e pensado sobre essa questão.
Indicações de documentários:
  • Cortina de fumaça (2010)  documentário "Cortina de Fumaça" coloca em questão a política de drogas vigente no mundo, dando atenção às suas conseqüências político-sociais em países como o Brasil e em particular na cidade do Rio de Janeiro Dirigido pelo jornalista Rodrigo Mac Niven
  • Quebrando o tabú (2011) Documentário - Há 40 anos, os EUA levaram o mundo a declarar guerra às drogas, numa cruzada por um mundo livre de drogas. Mas, os danos causados pelas drogas nas pessoas e na sociedade só cresceram. Num mosaico costurado por Fernando Henrique Cardoso, Quebrando o Tabu escuta vozes de realidades mais diversas do mundo em busca de soluções, princípios e conclusões. Quebrando Tabu é um convite a discutir um problema perto de todas as famílias.. Dirigido por Fernando Grostein Andrade
  • Internação Compulsória - Programa Tema Quente - Rede TV  - O Conselheiro do CRP SP, Luis Fernando de Oliveira Saraiva, participou do programa Tema Quente, da Rede TV, de 24 de janeiro, para discutir a política de internação compulsória que está sendo adotada pelo governo do estado de São Paulo. "O que de fato o poder público vem fazendo para cuidar destas pessoas, além deste extremo que é a internação compulsória?", questionou Saraiva durante o programa, que também chamou a atenção para o consumo de outras drogas. O Programa contou também com a participação do desembargador e coordenador do núcleo de infância e juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo, Antonio Carlos Malheiros. Assista a íntegra.
  • Internação Compulsória - Jornal Repórter Brasil - TV Brasil  - A implementação, por parte do governo do estado de São Paulo, da internação compulsória de usuários (as) de crack da região central da capital, ganhou reportagem no Jornal Repórter Brasil, da TV Brasil, de 21 de janeiro. A posição contrária do CRP SP foi apresentada na matéria. Confira.
Para saber mais sobre trabalhos com Redução de danos:
artigos, videos  e textos sobre o assunto:

CRP SP - CHAMADA PARA A SEMANA DA LUTA ANTIMANICOMIAL


O ano de 2013 começou e a nossa Luta nunca para!
 
Por isso, o CRP SP já começa a se articular para as atividades da Semana da Luta Antimanicomial em todo o estado de São Paulo. Nesse ano, o tema Qual é a sua loucura? vai guiar nossas ações. Queremos trabalhar em conjunto com todas as entidades e coletivos que atuam com usuários de saúde mental, promovendo ações conjuntas.
 
Para isso, convidamos todos os coletivos e entidades que estão organizando atividades, eventos, debates ou apresentações a nos enviarem a sua programação!
Nosso objetivo é unificar a divulgação destes eventos e ampliar a participação de usuários (as), psicólogos (as) e população em geral em todas as atividades.
 
A ideia é que as informações enviadas por vocês integrem a programação (impressa e virtual) do CRP SP na Semana da Luta Antimanicomial 2013.
 
Enviem, até 15 de março, as seguintes informações básicas da atividade/evento/debate/apresentação/: nome, data e hora, local e uma breve apresentação.  Os dados devem ser encaminhados para o email: seccomissoes02@crpsp.org.br
 
Estas informações irão compor o folder impresso da programação do CRP SP, assim como a divulgação em nosso site, facebook e boletim informativo quinzenal.
 
Some-se a nós. Vamos construir juntos (as) a Semana da Luta Antimanicomial 2013!