sábado, 1 de novembro de 2014

Transformamos problemas cotidianos em transtornos mentais”



Em entrevista, Allen Frances, catedrático emérito da Universidade Duke que comandou a redação da ‘bíblia’ dos psiquiatras, avalia como a principal publicação da área contribuiu para a crescente medicalização da vida e faz uma mea culpa.
leia mais

Destaques CLAM- Sexualidade e Direitos Humanos



XV Jornada do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (IFCS/UFRJ)
A XV Jornada do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (IFCS/UFRJ) acontece de 2 a 5 de dezembro. As inscrições de resumos serão encerradas no dia 1º de novembro.
| oferta acadêmica |
_
Gênero e eleições
Bancada feminina no Congresso Nacional brasileiro cresceu de 45 para 51 deputadas na última eleição. Mas seja por medo de perder o apoio de eleitores ou parceiros políticos mais conservadores, ou por ideologias pessoais ligadas à religião, grande parte das mulheres na política usualmente silenciam com relação a assuntos da agenda feminista, como o aborto. Debate na UERJ discutiu esse cenário.
| notícias CLAM |
_
Ferramenta renovada 
Foi relançado o website www.despenalizacion.org.ar, que desde 2005 tem fornecido informação técnica para o debate sobre descriminalização do aborto na Argentina. A nova versão oferece material atualizado à luz dos mais recentes avanços e desafios relativos ao tema. (Texto em espanhol)
| notícias CLAM |
_
I Congresso Internacional sobre o Pensamento das Mulheres Negras no Brasil e na Diáspora Africana
Entre os dias 09 e 12 de dezembro ocorrem o I Congresso Internacional sobre o Pensamento das Mulheres Negras no Brasil e na Diáspora Africana e o I Workshop Mulheres Negras - Pensando as Práticas Sociais, Culturais e Políticas, na Escola de Medicina/UFBA - Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra/CDCN - UNEB/PROAF/CEPAIA. As inscrições para o envio de resumos expandidos vão até o dia 31/10.
| oferta acadêmica |
_
Homofobia no debate eleitoral brasileiro
Paradoxal à primeira vista, a intensificação de manifestações homofóbicas nas eleições de 2014, enquanto torna mais visível e agressiva esta violência no país, põe a nu aquilo que atravanca o combate contra ela: a intolerância e o autoritarismo. Artigo do juiz federal Roger Raupp Rios.
| artigos e resenhas |
_
Gênero e eleições
Seja por medo de perder o apoio de eleitores e parceiros políticos mais conservadores, ou por ideologias pessoais ligadas à religião, as duas candidatas com mais expressão nas pesquisas de intenção de voto à presidência do Brasil silenciam com relação a assuntos da agenda feminista, como o aborto. Debate na UERJ abordou o papel das mulheres nas eleições de 2014.
| notícias CLAM |
_

Panorama global dos direitos sexuais e reprodutivos em outubro de 2014


No mês, o 10º aniversário da revista SUR – International Journal on Human Rights foi marcado pela edição número 20, que traz 55 artigos analisando desafios e êxitos do movimento de direitos humanos ao redor do mundo (em inglês). A publicação inclui um artigo da co-coordenadora do SPW, Sonia Corrêa, sobre políticas sexuais nos chamados poderes emergentes, hoje agrupados sob a sigla BRICS. O artigo é um primeiro produto do projeto “Emerging Powers, Sexuality and Human Rights”, que o SPW está desenvolvendo em parceria com pesquisadores e ativistas de vários países.

A 6ª edição da Campanha Stop Trans Pathologization mobilizou ações em 45 cidades pelo mundo para questionar a patologização de identidades de gênero (em espanhol). Também foi lançado o “Mapa da situação legal e social das pessoas trans”, organizado pela Transgender Europe, que traça um panorama das condições de vida para as pessoas trans em 116 países (em espanhol).

No Brasil, o destaque do mês foram as várias blitz policiais contra clínicas clandestinas de aborto, especialmente no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. As ações aconteceram semanas depois de duas mortes trágicas de mulheres por abortamento inseguro ganharem destaque nos meios de comunicação. Essas medidas policiais revelam a resposta estatal ao problema do aborto que, em lugar de se pautar pela perspectiva de saúde e dos direitos humanos, privilegia a abordagem repressiva e criminal. O SPW compilou notícias que saíram nos meios de comunicação sobre as ações policiais.

Uma boa notícia no cenário brasileiro vem de Pernambuco, onde o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco foi habilitado pelo Ministério da Saúde a oferecer atenção especializada a transexuais para a mudança de sexo.

Destaque
O SPW publica seu Working Paper n. 9, com artigo de Justin Perez (University of California, Irvine). No texto, o autor analisa criticamente o turismo gay e lésbico assim como o papel crescente, e problemático, que jogam hoje as medidas quantitativas, como índices e rankings, no contexto da demanda e legitimação de direitos LGBT.

Participações do SPW
- Nos dias 6-7  de outubro, Sonia Corrêa, co-coordenadora do SPW, participou, em Deli (Índia), de evento de transmissão do posto do Relator Especial da ONU para o Mais Alto Padrão Atingível de Saúde Anand Grover para o Dr. Dainius Puras, eleito em junho deste ano.

- Sonia Corrêa também participou do painel “Sexualidades Sancionadas” na 27ª Conferência Internacional da ILGA(Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Transgêneros e Intersexuais), entre os dias 29 e 31 de outubro.

- O co-coordenador do SPW, Richard Parker, participou no dia 15/10, no Vietnã, do “Workshop sobre abordagens de prevenção e HIV para HSH: perspectivas globais e Vietnã”, que discutiu ações de prevenção e tratamento para a comunidade LGBT. Leia mais no Boletim ABIA deste mês.

Psicologia - Inscrição Secundária – Quando fazer?


A inscrição nos Conselhos Regionais de Psicologia habilita o psicólogo a atuar apenas na área de jurisdição de cada Regional. No caso do CRP 06, esta área refere-se ao Estado de São Paulo. 

Assim, sempre que o psicólogo exercer atividade profissional fora da área de jurisdição do Conselho Regional em que está inscrito, por período superior a 90 dias por ano, deverá requerer inscrição secundária no CRP na nova região de atuação. A inscrição secundária não incide em ônus financeiro ao psicólogo. Resolução CFP nº003/2007, artigos 9º e 10.

O não cumprimento a esta norma pode implicar em Processo Disciplinar Ordinário. Resolução CFP nº 006/2007, artigo 4º. 

TV Diversidade pelo CRP


Em destaque, o terceiro e o quarto episódio do programa “Psicologia, Território e Meio Ambiente”.

O espaço da Psicologia na TV!

Conheça nosso canal no youtube, acesse: https://www.youtube.com/user/crpspvideos/videos

IV Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão


O maior evento da Psicologia brasileira está a cada dia mais próximo. O IV CBP acontece entre os dias 19 e 23 de novembro e você não pode ficar de fora deste grande encontro! Inscreva-se e participe de todas as atividades que o Congresso tem a oferecer.www.cienciaeprofissao.com.br

Em eventos diversos, realizados no CRP SP no mês de outubro, é lembrado o Dia da Psicologia Latino-Americana comemorado no dia 08.

 
“Os psicólogos e psicólogas, que aqui vivem e trabalham, entendem que a Psicologia, como ciência e como profissão, exige um compromisso com as lutas sociais, populares e democráticas e com a transformação das condições indignas de vida que marcam os países latino-americanos”.
Saiba mais sobre essa data comemorativa em: Ulapsi.

PL 30 Horas: Dispensa Redação Final na Câmara



#30horasjápsicologia 
A Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados dispensou ontem a redação final do projeto de lei. Agora falta só a assinatura do Presidente da Casa para envio do PL à sanção presidencial.
Os próximos dias serão decisivos!!
Assine agora o Manifesto aos Ministros solicitando parecer favorável e sanção da Presidenta ao PL das 30 horas. Compartilhe nas redes sociais.
Clique aqui e conheça as 30 Razões para as 30 Horas, o histórico da luta e assista o vídeo da roda de conversa realizada entre CRP/SP, Fenapsi, SinPsi e a categoria. 

Psicologia todo dia em todo lugar Para uma sociedade mais democrática e igualitária


Faça como o Rafael Dutra, de Santo André, mande seu vídeo com até 90 segundos contando o porquê de seu método ser diferenciado. Queremos dar visibilidade e conhecer o trabalho que todo dia e em todos os lugares as/os psicólogas/os realizam na direção da conquista da igualdade e da democracia.
Psicóloga/o, usuários do serviço de psicologia e estudantes veja aqui como participar e enviar seu vídeo.

sábado, 9 de agosto de 2014

Em Busca da Excelência: Lidando com a Complexidade no cotidiano do trabalho- Checklist



Este texto foi escrito inspirado pela leitura do autor Atul Gawande – Checklist como fazer as coisas bem feitas. Editora Sextante- 2011.

1-      Nem tudo é o que parece
Fui apresentada a Atul Gawande, através da leitura de seu livro Checklist- como fazer as coisas benfeitas. Ele é médico cirurgião e jornalista, especialista em reduzir erros, aumentar a segurança e melhorar a eficiência dos procedimentos cirúrgicos e, embora sua visão neste esta voltada para lidar com a complexidade da  medicina e especificamente da sala de cirurgia suas reflexões vão além da mesma, pois trata de algo que no inicio do livro ele já relata “ tratam do choque do inesperado”.
2-      Aprender escrevendo
Tenho a necessidade de aprender ensinando. Por isso escrevo aqui os pontos principais que me chamaram a atenção na leitura deste  livro e compartilho com você.
Como grande incentivador meu filho André Faria Gomes que também fez um post sobre o mesmo autor. Veja no link
http://blog.andrefaria.com/o-manifesto-checklist
3-      Com a Palavra: o Autor Atul Gawande
"As histórias que os cirurgiões contam uns aos outros geralmente tratam do choque do inesperado.... E, as vezes, do arrependimento de não terem considerado todas as possibilidades. Falamos sobre nossos grandes êxitos, mas também sobre nossos grandes fracassos. Gostamos de achar que temos tudo sobre controle, mas as histórias...me levaram a refletir sobre o que de fato está sob nosso poder e o que escapa entre nossos dedos“ Atul Gawande . Página 15.

4-      Excesso de Informações
A humanidade nunca teve acesso a tanta informação. Mesmo assim, falhas que podem ser evitadas continuam a nos atormentar em áreas tão diversas quanto assistência médica, administração pública, sistema judiciário e setor financeiro. Um dos motivos é o fato de o volume e a complexidade do saber terem superado nossa capacidade individual de dominá-lo.
Atul Gawande, emChecklist sugere que um recurso básico, de custo irrisório, pode revolucionar a maneira como colocamos o conhecimento em prática: o checklist. Página21
Ele parte de relatos de cirurgias de risco para refletir sobre a forma como os profissionais lidam com a complexidade crescente de suas funções.
5-      Por que falhamos no que nos dispomos a fazer?
Uma explicação seria a falibilidade Humana (descrita por Samuel Goroitz e Alasdair MacIntyre).
Gawande faz uma distinção entre erros de ignorância e erros de inépcia. Página 17
 Ele afirma que as falhas evitáveis no mundo atual são do segundo tipo e, por meio de uma série de exemplos, mostra como as tarefas habituais dos cirurgiões e de outros especialistas se tornaram tão intrincadas que equívocos já são praticamente esperados.
6-      Erros por Ignorância
Uma primeira questão para verificarmos a causa das nossas falhas pode ser a ignorância – ou seja “erramos porque a ciência nos proporciona apenas uma compreensão parcial do mundo e de seu funcionamento”.
7-      Problemas de Inépcia
Uma segunda questão é a Inépcia – ou seja, nos casos em que o “conhecimento existe mas não é aplicado corretamente”, em outras palavras, a falta de habilidade ou perícia, a incapacidade de aplicar o conhecimento disponível de maneira consistente e correta. Esta falha é frequente, acontece em condições que envolvem complexidade, apesar do esforço e não por falta de esforço dos profissionais em fazer o que é certo e das notáveis qualificações individuais dos mesmos.
8-      Com a Palavra: o Autor Atul Gawande
” Falhas evitáveis são comuns e persistentes, para não dizer desmoralizantes e frustrantes, em muitas áreas da atividade humana. E a razão disso é cada vez mais evidente: o volume e a complexidade de nossos conhecimentos superaram nossa capacidade individual de aplicar seus benefícios de maneira correta, segura e confiável. O conhecimento ao mesmo tempo é nossa salvação e nossa perdição Atul Gawande “página21
9-      Desafio
O que fazer quando o conhecimento e a experiência não são suficientes?
Como agir quando os superespecialistas falham?
10-  O que sabemos?
O autor Atul Gawande apresentada inúmeras histórias que mostram o quanto em diversos tipos de trabalhos, inclusive em campos muito complexos como na  medicina, na construção cível, no restaurante,  na aeronáutica, simples checklists podem fazer muita diferença para ajudar profissionais a serem mais disciplinados, evitarem erros e realizarem seus trabalhos com maior eficácia.
Para um problema complicado, nada como uma solução simples. O autor prova que podemos obter melhores resultados e encontrar saídas mais eficazes para quase todo tipo de dificuldade usando checklists. Ele explica como essas listas de verificação viabilizam algumas atividades complexas, de pilotar aviões de grande porte ou acompanhar o mercado de ações a construir arranha-céus.
Já aprendemos pela experiência que uma parcela considerável das tarefas realizadas é complexa demais para ser executada de maneira confiável apenas com base na memória.
11-  O que acreditamos
Que o nosso trabalho é complexo demais para utilizarmos o checklist como ferramenta de trabalho.página.42
Que o Checklist é considerado um fator de aborrecimento, uma interferência em nossa seara – página.167
12-  Revisando passos das nossas falhas
Em ambientes complexos, os profissionais enfrentam duas grandes dificuldades que são traiçoeiras : a primeira é a falibilidade da memória e da atenção humana no cotidiano do trabalho, seja pela rotina ou pela pressão dos acontecimentos sempre urgentes.
Outra questão  é quando suprimimos passos no processo, por parecerem dispensáveis. Página 43
Por meio de pesquisas e conversas com os profissionais que mais utilizam esse recurso valioso, Gawande demonstra como o checklist evita desperdícios, erros graves e até catástrofes. Conta também de que maneira ele é aplicado em áreas inesperadas como futebol, teatro e música, e o que nós podemos fazer para tirar proveito desse método.
13-  Atenção ao  checklist
Um bom Checklist  possui:
ü  Clareza nos passos mínimos necessárias de cada etapa do processo. Pagina 47
ü  Garante que se disponha dos dados críticos necessários indispensáveis no momento necessário- página 176
ü  Evita que tanto as falhas por questões de memória e atenção, como de supressão de passos ocorram quando na realização de tarefas complexas.
ü  “Eles fornecem uma espécie de rede cognitiva que ajuda a captar lapsos mentais inerentes a todos nós – (lapsos de memória, atenção e concentração).”
ü  Possuem limitações.
ü  Fomentam uma cultura de trabalho em equipe e de disciplina – pagina 168
ü  Cuida do repetitivo, da rotina que o cérebro não se deve ocupar- página186
14-  Ciência da Complexidade
Os professores Brenda Zimmerman e Sholom Glouberman – “propuseram uma diferenciação entre três tipos de problemas: os simples, os complicados e os complexos.
 Ter uma visão de qual problema estamos lidando nos ajuda a formular checklist eficientes. Página 55
15-  Problemas Simples
Segundo os professores Zimmerman e Glouberman problemas simples são como preparar um bolo. Há uma receita. Ás vezes, é preciso aprender algumas técnicas básicas. Porém, depois que estes fundamentos são dominados, seguir a receita oferece alta probabilidade de sucesso.
Somos assediados por eles a toda hora. “ Na medicina, entre as falhas banais se incluem não usar máscaras... ou não se lembrar de que uma das causas de parada cardíacas é overdose de potássio. Na advocacia... Perda de prazos processuais...
Nos problemas simples os checklist são eficazes na prevenção desses erros elementares

 16-  Problemas complicados
Um exemplo deste é a necessidade de enviar uma sonda espacial à Lua. Não há receita pronta.
O sucesso exige participação de muitas pessoas, não raro de várias equipes, além de conhecimentos especializados.
A programação e a coordenação de atividades são necessárias. Depois que se aprende é possível repetir e aperfeiçoar o processo. Página56
17-   Problemas complexos
Um exemplo deste é a educação de filhos. Cada filho é uma experiência singular e única. A experiência de educação com o primeiro não garante o sucesso na educação do segundo, que pode exigir métodos totalmente diferentes.
Os resultados nos problemas complexos, tanto como na educação dos filhos são bastantes incertos, mesmo que seja possível conseguir bons resultados.página46
18-  Com a Palavra: o Autor Atul Gawande
”Venho pensando nessas questões há muito tempo. Quero ser um bom médico pra meus pacientes. E escolher seguir o próprio julgamento ou um protocolo e fundamental para realizar um bom trabalho – ou para executar qualquer outra atividade difícil. É fundamental fazer certo  as coisas elementares. Mas também é importante deixar espaço para o julgamento e a criatividade, bem como para a capacidade de reagir a contratempos inesperados que podem surgir ao longo do processo“Atul Gawande página58
19-  A Grande questão?
O valor do checklist para a solução de problemas simples é evidente. Porém será que esta ferramenta pode contribuir para evitar falhas e fracassos quando as situações envolvem todo tipo de problemas, desde os mais simples até os mais complexos?
20-  Estamos sujeitos a discrepâncias
Diante de situações complexas uma sugestão:
-os especialistas podem fazer julgamentos pessoais, mas devem fazê-lo como membros de uma equipe, que levem em conta interesses e as preocupações uns com os outros, discutam as ocorrências imprevistas e cheguem a um acordo quanto às soluções.
- Embora não seja possível se antecipar a todos os problemas é possível prever onde e quando podem acontecer, e neste sentido o checklist entra. Página71
Vejamos como a seguir
21-  Lidando com a discrepâncias pelo checklist
Partindo-se do princípio de que qualquer coisa possa sair errada, qualquer coisa possa ser esquecida, por ser assim a natureza da complexidade, podemos lidar com estas aplicando-se estratégias de monitoramento e de comunicação.  Confiando-se na sabedoria do grupo, na eficácia de reunir muitos pares de olhos para analisar o problema e permitir assim que observadores decidam o que fazer.
Colocam-se pessoas certas reunidas, com tempo para trocar ideias, que identifiquem problemas sérios para que sejam evitados.
 O checklist detalha quem deve quem consultar, quando, e as etapas de pausa do processo. Página73
22-  Gestão da Complexidade- Virtudes
A gestão confiável da complexidade exige o equilíbrio de numerosas virtudes:
ü  Liberdade
ü  Disciplina
ü  Habilidade
ü  Protocolo
ü  Capacidade especializada
ü  Trabalho de equipe
Página85
Vejamos a seguir como o Checklist pode contribuir para este equilíbrio
23-  Gestão da complexidade pelo checklist
Para que o Checklist contribua para a promoção do equilíbrio das virtudes descritas é preciso que assumam duas formas:
1.      Conjunto de verificações para garantir que tarefas elementares e fundamentais não sejam ignoradas
2.      Conjunto de verificações para garantir que pessoas se comuniquem, coordenem suas ações e assumam responsabilidades, ao mesmo tempo que dispõem do poder de gerenciar os detalhes e os imprevistos da melhor maneira possível, explorando ao máximo suas qualificações. Página86
24-  “Isso não é problema meu” : perigo a vista
Já se constatou que o obstáculo mais comum e mais perigoso para eficácia das equipes é uma espécie de alheamento silencioso, consequência da especialização crescente dos profissionais, que se atem cada vez mais a seus domínios estreitos. Uma forma de identificar este alheamento e a frase: “Isso não é problema meu”. Página110
25-  Fenômeno de ativação: equipes preparadas para o inesperado
Pesquisadores observaram o que chamaram de Fenômeno de ativação: que oferecer as pessoas a chance de se manifestarem no início de alguma atividade ou empreendimento parece reforçar o senso de participação e de responsabilidade, além de desinibi-las e estimula-las a falar. Página116
26-  Checklist são limitados
ü  Definem prioridades com mais clareza
ü  Levam as pessoas atuarem melhor como equipe
ü  Fornecem lembretes
ü  Porém, não podem por si só, obrigar alguém a segui-lo.
Página127
27-  checklists bons e ruins
Gawande fez entrevistas e visitou várias indústrias, e com a aviação aprendeu que existem checklists bons e ruins. Os ruins, em geral, são vagos, imprecisos, longos demais, difíceis de usar e pouco práticos. “São feitos por burocratas que não têm ideia das situações em que serão usados” (página 127).
28-  Recomendações para se fazer um bom checklist
Para implementar um bom checklist, fique atento a esses três pontos:
- 1. Identifique quais áreas de seu negócio poderiam se beneficiar de um checklist.
- 2. O Ego é o maior obstáculo para implementar bons checklists. Lembre-se, os checklists não deve ser criados para provar sua inteligência ou habilidade. Eles são ferramentas para nos ajudar a lidar com a crescente complexidade das nossas vidas.
- 3. Uso o bom senso: Nem tudo requer um checklists, e eles não são eficientes em todas as situações.
Fonte:http://blog.andrefaria.com/o-manifesto-checklist
29-  Tome Decisões importantes
Ao fazer um checklist é preciso tomar várias decisões importantes:
-          Definir com clareza os “pontos de pausa” para a verificação do checklist.
-          Definir o Modelo checklist LEIA- FAÇA ou checklist  FAÇA- CONFIRME adequado à situação.
-          Possuir Itens vitais - não pode ser extenso – mantê-lo entre cinco e nove itens. Existe uma tensão inerente entre brevidade e eficácia. (Página 14)
-          Redação simples e exata – caiba em uma pagina
-          Deve ser testado em ambientes reais.
Página129 a 131
30-  Checklist faça-confirme
No modelo de checklist  FAÇA- CONFIRME , os membros da equipe executam as tarefas com base na memoria e experiência, em geral separadamente. Depois, fazem uma pausa para ler o checklist e confirmar se realizaram todos os procedimentos.
Página129
31-  Checklist leia-faça
No modelo de checklist LEIA- FAÇA, as pessoas executam as tarefas na medida que leem os itens no checklist. É mais como uma receita.
Página130
32-  checklist não visa produzir registros
Outro ponto ressaltado neste livro é a decisão de que o checklist “não visa produzir registros”. O propósito é que haja as corretas verificações e o diálogo entre todos os membros da equipe, a fim de garantir que  as tarefas sejam executadas e que todos façam o necessário para a obtenção do melhor resultado possível
33-  Interação de todos os envolvidos
O que o checklist visa é promover a interação de todos os envolvidos, permitindo uma revisão sistemática do que está sendo programado.  É uma grande oportunidade para que todos os envolvidos no procedimento, direta ou indiretamente e independentemente de sua função, possam se inteirar do planejamento  da tarefas e para que eventuais questionamentos possam ser esclarecidos, visando o êxito no trabalho. Página168
34-  Advertências
Ao final do livro, Gawande adverte que “os checklists não devem se converter em imposições calcificadas, que inibem em vez de ajudar. Até os checklists mais simples exigem revisões frequentes e aprimoramentos constantes. Os fabricantes de aviões inserem a data de emissão em todos os checklists, pois o checklist deve mudar ao longo do tempo. Afinal, é apenas uma ajuda. Se não contribui para a efetividade dos procedimentos, algo está errado…” (página 193).
35-  Vamos refletir
Na existência de uma falha, realizamos uma análise de nossos fracassos, vamos buscar uma explicação?
Investigamos e aprendemos métodos mais eficazes?
Divulgamos de forma sistemática nossas descobertas de maneira Simples, acessível e pratica?
36-  E agora? O que pensa você sobre isto?
Que checklists você poderia propor para melhorar o seu trabalho e o trabalho das pessoas da sua equipe?
Este livro deve ser lido por todos os profissionais de saúde. Muitos relatos apresentados são de situações típicas, que ocorrem tanto em países em desenvolvimento, como em hospitais de Boston, nos EUA. A honestidade desses relatos é um convite à reflexão da urgente necessidade de se reconhecer o fator humano como fonte chave a ser considerada ao lidar com o imprevisível e no gerenciamento da incerteza.
37-  Agradecimentos
É nesse simples gesto de reconhecimento, bastante desconcertado, que tento escrever essas breves palavras. Concisas na sua extensão, porém verdadeiras. Ocasião esperada por uns; negligenciada por outros. Não importa. O que importa é o ato, as lembranças, o gesto; é a sensação de refúgio, de abrigo....
 Aos meus filhos André Faria Gomes e Daniel Faria Gomes, , a você  e  tod@s  professores, mestres e autores/as  e militantes que tem participado da jornada.São muitos/as que estão contribuindo na minha jornada de eterna aprendiz , sendo assim, estou correndo o risco de não pronuncia-los/ás.

Regina Maria Faria Gomes


















.






segunda-feira, 12 de maio de 2014

Sexualidade, Saúde e Sociedade


Os artigos publicados na edição 16 discutem as ambiguidades que envolvem autoridades, pesquisadores, ativistas e os próprios “sofredores” nas lutas travadas pelo reconhecimento social e pela afirmação de direitos.

Agenda da Psicologia

Mobilização na Praça em Comemoração a Semana da Luta Antimanicomial/ Apoio à Prefeitura Municipal de Taubaté
Quando: 12 de maio - Concentração na Praça Dom Epaminondas às 13h
Onde: Praça Dom Epaminondas -Taubaté/SP
Mais informações: www.crpsp.org.br/vale/agenda/

Oficina do VII Prêmio Arthur Bispo do Rosário 
Pinturas/Ilustrações – Xilogravura
Quando:  12 de maio - A partir das 13h30
Onde: NUPE (Núcleo de Projetos Especiais) - Rua Salvador de Sá, 34, Bairro Santa Terezinha - Santo André/SP
Mais informações: http://www.crpsp.org.br/abc/agenda/

Oficina do VII Prêmio Arthur Bispo do Rosário 
Pinturas/Ilustrações - Pinturas e Artes
Quando:  13 de maio - A partir das 14h
Onde: NAPS II - Praça Chile, 140, Parque das Nações - Santo André/SP
Mais informações: http://www.crpsp.org.br/abc/agenda/

Oficina do VII Prêmio Arthur Bispo do Rosário  
Pinturas/Ilustrações 
Quando:  13 de maio - A partir das 14h
Onde: CAPS III - Rua Correia de Sampaio, 35. Vila Vitória - Santo André/SP
Mais informações: http://www.crpsp.org.br/abc/agenda/

Reunião GT Psicologia e Relações Raciais 
Quando: 13 de maio - a partir das 19h
Onde: Auditório da Sede do CRP SP - Rua Arruda Alvim, 89 - Jd. América - São Paulo SP

Oficina do VII Prêmio Arthur Bispo do Rosário  
Pinturas/Ilustrações - Graffitti
Quando:  14 de maio - A partir das 14h30
Onde: CAPSI - Rua David Campista, 220, Vila Guiomar - Santo André/SP
Mais informações: http://www.crpsp.org.br/abc/agenda/

Videoclube em Piracicaba - Comemoração do Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
Quando: 14 de maio de 2014 - a partir das 19h
Onde: Câmara de Vereadores de Piracicaba - Auditório - Rua Alferes José Caetano, 834 - Piracicaba/SP
Mais informações: www.crpsp.org.br/campinas/agenda/  

V Congresso Latino-americano de Psicologia ULAPSI    
Quando: 14 a 17 de maio de 2014
Onde: Ciudad de Antigua Guatemala, Guatemala
Mais informações: http://ulapsi.org/vulapsi/   

Vídeo Clube CRP SP - Arthur Bispo do Rosário - O prisioneiro da passagem 
Quando: 15 de maio – a partir das 19h
Onde: Auditório da sede do CRP SP – Rua Arruda Alvim, 89 – próximo ao metrô Clinicas – São Paulo – SP
http://www.crpsp.org.br/videoclube/

Roda de Conversa "Homoparentalidade: novas organizações da família e seus impactos"
Quando: 15 de maio - Das 14h às 17h
Onde: Subsede Vale do Paraíba e Litoral Norte/ Taubaté
Mais informações: http://www.crpsp.org.br/vale/agenda/

Oficina do VII Prêmio Arthur Bispo do Rosário  
Pinturas/Ilustrações – Desenho
Quando:  15 de maio - A partir das 16h
Onde: NAPS AD - Rua Gertrudes de Lima, 488, Centro - Santo André/SP
Mais informações: http://www.crpsp.org.br/abc/agenda/

"Transtornos psicológicos em função do trabalho"
Quando: 16 de maio - a partir das 9h
Onde: CRP - Subsede Grande ABC - Rua Almirante Tamandaré nº426, Jardim Bela Vista - Santo André/ SP
Mais informações: http://crpsp.org.br/abc/agenda/

Oficina do VII Prêmio Arthur Bispo do Rosário 
Pinturas/Ilustrações – Xilogravura
Quando:  16 de maio - A partir das 13h30
Onde: NUPE (Núcleo de Projetos Especiais) - Rua Salvador de Sá, 34, Bairro Santa Terezinha - Santo André/SP
Mais informações: http://www.crpsp.org.br/abc/agenda/

Oficina do Prêmio Arthur Bispo do Rosário 
Pinturas/Ilustrações
Quando: 16 de maio - Das 9h às 12h
Onde: SESC Taubaté - Avenida Engenheiro Milton de Alvarenga Peixoto, 1264 – Esplanada Santa Terezinha – Taubaté/SP
Mais informações: http://www.crpsp.org.br/vale/agenda/ 

Desafios Atuais das (Os) Trabalhadoras (Es) de Saúde Mental nas Políticas Públicas Antimanicomiais
Quando: 16 de maio - a partir das 8h30
Onde: CRP-Subsede de Bauru - Rua Albino Tâmbara n.º 5-28, Bauru/SP.
Mais informações: http://crpsp.org.br/bauru/agenda/

Oficina Estadual “Por Políticas Públicas Antimanicomiais”
Quando: 17 de maio - a partir das 9h
Onde: Hotel Excelsior - Av. Ipiranga, 770, Centro, São Paulo, SP.
Mais informações: www.crpsp.org.br/luta/Dados.aspx

"Saúde Mental, Drogas e Direitos Humanos: rompendo com a Segregação nos tratamentos de internação" 
Quando: 17 de maio - a partir das 9h
Onde: CRP - Subsede Grande ABC - Rua Almirante Tamandaré nº426, Jardim Bela Vista - Santo André/ SP
Mais informações: http://crpsp.org.br/abc/agenda/

1ª Marcha Taubaté sem Homofobia/ Parceria com a ONG Mulher e Vida
Quando: 17 de maio - Concentração na Praça Santa Terezinha às 10h
Onde: Taubaté
Mais informações: http://www.crpsp.org.br/vale/agenda/

Dia Nacional da Luta Antimanicomial 2014
Quando: 18 de maio - a partir das 13h
Onde: em frente ao Teatro Municipal de São Paulo - Praça Ramos de Azevedo, s/n - República, São Paulo – SP
Veja mais no facebook

A Família do Usuário e suas Possíveis Interlocuções com as Politicas Públicas de Saúde Mental
Quando: 19 de maio - a partir das 14h
Onde: CRP-Subsede de Bauru - Rua Albino Tâmbara n.º 5-28, Bauru/SP.
Mais informações: http://crpsp.org.br/bauru/agenda/

Roda de Conversa: O atendimento às Crianças e Adolescentes vítimas de abuso e/ou exploração sexual
Quando: 20 de maio – a partir das 19h
Onde: Auditório do CRP – Rua Coronel Spínola de Castro, 3360 10º andar Bl A – São José do Rio Preto – SP.
Mais informações: http://www.crpsp.org.br/sjrpreto/agenda/

Oficina do VII Prêmio Arthur Bispo do Rosário  
Pinturas/Ilustrações 
Quando:  20 de maio - A partir das 14h
Onde: CAPS III - Rua Correia de Sampaio, 35. Vila Vitória - Santo André/SP
Mais informações: http://www.crpsp.org.br/abc/agenda/

Oficina do VII Prêmio Arthur Bispo do Rosário  
Pinturas/Ilustrações – Xilogravura
Quando:  20 de maio - A partir das 13h30
Onde: NUPE (Núcleo de Projetos Especiais) - Rua Salvador de Sá, 34, Bairro Santa Terezinha - Santo André/SP
Mais informações: http://www.crpsp.org.br/abc/agenda/

Oficina do VII Prêmio Arthur Bispo do Rosário 
Pinturas/Ilustrações - Pinturas e Artes
Quando:  20 de maio - A partir das 14h
Onde: NAPS II - Praça Chile, 140, Parque das Nações - Santo André/SP
Mais informações: http://www.crpsp.org.br/abc/agenda/

I Bienal Latinoamericana de Infancias y Juventudes
Quando: De 17 a 21 de novembro
Onde: Manizales, Caldas, Colombia
Mais informações: http://bienal-clacso-redinju-umz.cinde.org.co/

IV Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão
Os Impactos da Psicologia na Sociedade Brasileira: A Política da Ciência e da Profissão
Quando: 19 a 23 de novembro de 2014
Onde: São Paulo - SP
Mais informações: http://www.cienciaeprofissao.com.br/