Interseccionalidade. Localizar e levar em conta os diferentes recortes de opressão e privilégio que nos situam. É um campo de tensão constante… Por um lado, a gente precisa nomear quem nos oprime. A gente precisa nomear os privilégios que se constroem às custas do que nos violenta. Ao mesmo tempo, saber que esse lugar não é fixo, que a pessoa que nos oprime também pode ser oprimida, inclusive pela nossa própria forma de apontar a opressão dela. É uma parada na qual eu sou bem ruim. Eu sou branca, de classe média, ao mesmo tempo recortada por uma vivência de travestilidade, desde a qual eu me vejo apontando privilégios relacionados a cisgeneridade de pessoas que não são brancas, nem de classe média. Falar das opressões que eu vivo, dar visibilidade a elas, não é um exercício teórico, é uma necessidade vital. É vital pra mim apontar e falar do poder que pessoas cisgêneras exercem, enquanto grupo, na minha vida. E implica falar dos privilégios que isso constrói. Ao mesmo tempo, várias vezes, a minha forma de fazer isso pesa junto com os tantos recortes de privilégio e minha luta contra a opressão pode se tornar opressora.Leia mais |
A Psicoviver iniciou sua história em maio de 1988 em Vila Maria e Parque Novo Mundo, São Paulo. A partir daí ampliamos nossos espaços, nossas interações e ações de atenção aos nossos clientes. Decidimos então ampliar mais ainda nossos horizontes, levando nossas idéias e ideais a um público mais abrangente através da Internet. AV. Alberto Byington, 2.333- Vila Maria - (11)- 2967-0805
terça-feira, 7 de fevereiro de 2017
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário